Para a semana, celebrar-se-á mais um aniversário do nosso estádio. 25 de Outubro de 2003 foi a data de inauguração do actual ninho das águias, oficialmente denominado como Estádio do Sport Lisboa e Benfica. No entanto, é popularmente chamado como ‘Estádio da Luz’ e é apaixonadamente denominado como ‘A Catedral’.
Luz, Catedral… as amarras do nome oficial são quebradas pela identificação nominalista da universal família benfiquista. Assim, toda a nomeação é uma espécie de sacralização de um espaço profano, uma sacralização de origem profana, de simbólica profana, mas de linguagem sagrada. A mesma linguagem que nos leva a dizer que a camisola do Benfica é o ‘manto sagrado’ ou que o Benfica é o único clube que não permite a utilização da expressão ‘velhas glórias’, pois os que são denominados como ‘glória’ do clube jamais envelhecem na memória colectiva do benfiquismo.
Deste modo, temos a sacralização do espaço, do tempo, do símbolo e dos que, de entre todos, melhor o serviram. Olhar para a nossa Catedral, com todos os adeptos, os fiéis, ritualmente levantados durante a audição do “Ser Benfiquista” (para quando o regresso do nosso hino, “Avante, Avante p’lo Benfica”, ao nosso estádio?), levantando o cachecol antes de o recolocar, qual estola, em ombros, enquanto se espera a vénia dos nossos futebolistas aos adeptos tem algo de litúrgico. É a junção do ritual ao tempo, ao espaço e ao modo.
Compreende-se que vulgarmente se diga que o Benfica é uma religião. Objectivamente, não é. No entanto, sentimos que uma ida à nossa Catedral, à nossa casa, é mais do que uma viagem – é mais do que meramente passar por cima de uma experiência – é, essencialmente, uma forma profana de peregrinação. Ou seja, ir à nossa Catedral é viver uma experiência de crença no benfiquismo, de partilha de uma ideia de clube e de comunhão de uma vontade comum.
Luz, Catedral… as amarras do nome oficial são quebradas pela identificação nominalista da universal família benfiquista. Assim, toda a nomeação é uma espécie de sacralização de um espaço profano, uma sacralização de origem profana, de simbólica profana, mas de linguagem sagrada. A mesma linguagem que nos leva a dizer que a camisola do Benfica é o ‘manto sagrado’ ou que o Benfica é o único clube que não permite a utilização da expressão ‘velhas glórias’, pois os que são denominados como ‘glória’ do clube jamais envelhecem na memória colectiva do benfiquismo.
Deste modo, temos a sacralização do espaço, do tempo, do símbolo e dos que, de entre todos, melhor o serviram. Olhar para a nossa Catedral, com todos os adeptos, os fiéis, ritualmente levantados durante a audição do “Ser Benfiquista” (para quando o regresso do nosso hino, “Avante, Avante p’lo Benfica”, ao nosso estádio?), levantando o cachecol antes de o recolocar, qual estola, em ombros, enquanto se espera a vénia dos nossos futebolistas aos adeptos tem algo de litúrgico. É a junção do ritual ao tempo, ao espaço e ao modo.
Compreende-se que vulgarmente se diga que o Benfica é uma religião. Objectivamente, não é. No entanto, sentimos que uma ida à nossa Catedral, à nossa casa, é mais do que uma viagem – é mais do que meramente passar por cima de uma experiência – é, essencialmente, uma forma profana de peregrinação. Ou seja, ir à nossa Catedral é viver uma experiência de crença no benfiquismo, de partilha de uma ideia de clube e de comunhão de uma vontade comum.
0 comentários:
Enviar um comentário
Qual a tua opinião?
Usa e abusa deste formulário para tecer as tuas ideias em defesa do GLORIOSO SLB!!