Benfica de luxo e de trabalho
Por VÍTOR SERPA in A Bola
EXPECTATIVA benfiquista em ver a equipa posta à prova, depois da derrota de Atenas. Repetiram-se as promessas de que essa derrota não afectaria, mas nada como S. Tomé: ver para crer.
Acrescia ainda o facto de se prever um jogo difícil, onde o FC Porto, aliás, já tinha deixado dois pontos, tanto mais que três habituais titulares - Aimar, Di Maria e Maxi Pereira - tinham partido de viagem para se apresentarem no estágio das suas selecções, obrigando a mudanças significativas no onze habitual de Jorge Jesus. Por tudo isso, o técnico do Benfica pedia muita agressividade e uma equipa de combate.
Com uma primeira parte brilhante, o Benfica resolveu o jogo. Resolveu-o, enquanto teve força para ter qualidade em todo o campo e conseguir três golos que deixavam ampla margem à gestão previsível do segundo tempo.
Curiosamente, foi nessa segunda metade do jogo que mais se cumpriu a promessa de Jesus, de ter em campo uma equipa de combate. Mérito assinalável do Paços que saiu para a segunda parte como se o resultado estivesse a zero.
Foi, então, possível ver um outro Benfica. Debaixo de chuva intensa, aguentando uma forte pressão de jogo de um adversário personalizado e ferido no seu orgulho, o Benfica revelou-se capaz de trabalhar muito e, sempre que foi preciso, sofrer.
Foi essa atitude que garantiu um jogo controlado e um resultado confortável, permitindo aos encarnados soltarem-se, de novo, da companhia do FC Porto, insistir na pequena diferença de dois pontos em relação ao Braga - notável lider - e passar para oito pontos a diferença para o Sporting.
Rotação – parte II
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Vencemos em Faro o Farense na passada 2ª feira (3-1) e continuamos a sete
pontos da *lagartada* (3-0 em casa ao V. Guimarães), com o CRAC a 11 de nós
(2-1 ...
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