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19 outubro 2010

Capitães do Benfica

Cavém

Domiciano Cavém jogou no Benfica entre 1955 e 1970 e rapidamente granjeou respeito entre os seus colegas de equipa, o que lhe permitiu ascender ao cargo de capitão de equipa. Actuou, inicialmente, como extremo-esquerdo, depois como lateral do mesmo lado e finalmente como defesa direito.

Foi bicampeão europeu pelo Benfica, em 1961 e 1962, e jogou nas finais de 1963 e 1965. Não ficou muito tempo como dono da braçadeira (perdeu-a para Mário Coluna) mas continuou a ser visto como uma das vozes mais respeitadas do balneário. Foi 18 vezes internacional A, de 1957 a 1965, marcando 5 golos.


Mário Coluna

Mário Coluna é apontado de forma quase unânime como o melhor capitão da história do Benfica. Os seus mais novos colegas tinham por ele um respeito tão grande que até o tratavam por senhor. Inclusivamente Eusébio...
Foi o capitão da equipa do Benfica que na década de 60 conquistou a Taça dos Clubes Campeões Europeus por duas vezes e da selecção nacional que alcançou o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, em Inglaterra. Actuou de águia ao peito entre 1954/55 e 1969/70. Internacional A em 57 ocasiões, marcou 8 golos ao serviço da equipa das quinas. Está entre os 100 melhores jogadores do século XX segundo a FIFA.


José Torres

Representou o Benfica entre 1959 e 1971 e nos seus últimos tempos de águia ao peito passou a envergar a braçadeira de capitão, depois da saída de Mário Coluna. Ficou conhecido pelos muitos golos de cabeça marcados, aproveitando-se da sua elevada estatura, tendo formado uma grande dupla com Eusébio.

Era conhecido como o Bom Gigante, numa feliz associação entre o seu excelente carácter e a altura. Morreu este ano, deixando saudade entre antigos colegas e adversários, pois sempre foi um exemplo de 'fair-play'.


Humberto Coelho

É considerado de forma indiscutível um dos melhores centrais da história do Benfica, clube onde actuou de 1968 a 1975 e depois de 1977 a 1984.

Teve papel preponderante no evidente domínio que o Benfica exerceu no futebol português nas décadas de 70 a 80. Não só porque era um 'muro' a defender, mas também porque era um perigo a atacar, tendo marcado muitos golos na sequência de lances de bola parada.


Shéu

Shéu chegou ao Benfica em 1972 e ninguém imaginaria que aquele jovem que vinha de Moçambique continuaria no clube 38 anos depois, no cargo de secretário técnico.

O antigo médio centro era conhecido por 'pezinhos de lã' devido à forma suave (mas eficaz) como jogava. E foi dessa forma discreta que pouco a pouco foi ganhando preponderância no plantel benfiquista. De tal forma, que se tornou capitão entre 1986 e 1989, nos seus últimos anos de águia ao peito.


Diamantino Miranda

Diamantino Miranda foi um dos jogadores mais importantes na década de 80 no Benfica. Actuava como médio direito ou mais no centro e destacava-se pela sua técnica.

Tinha também boas qualidades de liderança, o que lhe permitiu envergar a braçadeira de capitão no final dos anos 80.


António Veloso

António Veloso era sinónimo de regularidade e simplicidade. Dentro e fora do campo. Para além de ser muito querido dos adeptos, tinha uma grande capacidade de liderança. Por isso foi capitão de equipa durante quase 10 anos, nas décadas de 80 e 90.

Também chegou a ser capitão da selecção nacional, mas só quando João Pinto, lateral direito do FC Porto, não jogava.


Nuno Gomes

O actual capitão dos encarnados anunciou que vai sair do Benfica no final desta época. Nuno Ribeiro chegou à Luz na época 97/98, com a alcunha de uma das maiores referências do ataque dos rivais do Porto: "Gomes". Dois anos depois partiu para a Fiorentina, como já tinha acontecido com Rui Costa.

Em 2002 regressa a Lisboa para se tornar num símbolo do clube e assumir a braçadeira de capitão. Nas últimas épocas, principalmente desde que Jorge Jesus assumiu o comando técnico da equipa, Nuno Gomes foi cada vez menos utilizado. Não tendo inclusive feito nenhum jogo oficial neste campeonato.

2 comentários:

Artigo completamento errado na cronologia dos factos.Nas duas fonais europeias ganhas pelo glorioso,o capitão nao foi Mário Coluna,como errada e inusitadamente é referido,mas sim o grande Águas.Coluna só foi capitão depois de Águas ter deixado de jogar no Benfica e ter rumado à Áustria.Antes de se escrever deve ser feito um estudo sobre o que se pretende referir,mas com critério e verdade.JARM

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