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14 dezembro 2010

Ganha bem mas não alegra


Benfica vence Braga (2-0) e continua na Taça.

Podia ser um grande jogo – havia até quem dissesse, com exagero, que se tratava de uma final antecipada – mas não foi assim. Por um lado, porque o Benfica está a milhas do “outro” do ano passado e reeditar a excelência do seu futebol não foi, por isso, mais uma vez, possível; por outro, porque o Braga, sem sete dos seus habituais titulares, também não podia dar corpo ao verdadeiro arsenal de outras contendas.

A única coisa que ainda se aproximou do passado recente foi o nervosismo de alguns intérpretes no momento do regresso às cabinas, ao intervalo. Naquele que ficou conhecido como o episódio do túnel. Aí, temeu-se o pior, já que, minutos antes, tinha havido um desentendimento entre Coentrão e H. Viana que alastrou de imediato aos restantes. A pronta intervenção de Rui Costa e outros responsáveis dos dois emblemas evitou, porém, males maiores.

Então já o Benfica ganhava, com excelente golo de Saviola, curiosamente obtido numa altura (38’) em que o Braga começava a denunciar maior atrevimento ofensivo, depois de Domingos haver constatado que a sua equipa, de recurso como já se disse, tinha no fim de contas aguentado o balanço inicial de um Benfica nada convincente: muito mexido no meio, sim, mas pouco perigoso na frente de ataque.

A saída precoce de Luisão, após remate muito intencional a que Artur Moraes se opôs bem, terá também pesado nessa decisão mais aventureira dos bracarenses, embora o substituto Sidnei se tivesse mostrado à altura. Mas a esse empertigamento, se bem que intermitente, do Braga soube responder, de igual modo “soluçante” o Benfica, impulsionado ora pela magia de Aimar, ora pelo arreganho de Carlos Martins (cujos excessos não se recomendam) a que Cardozo, desta vez, não deu seguimento.

A perder pela tangente, o Braga tentou na parte final forçar o prolongamento. Esteve bem perto de o conseguir, num desvio de Alan, a obrigar Júlio César à defesa da noite. Mas seria o Benfica a chegar ao 2-0, aproveitando precisamente o adiantamento do adversário no terreno, com Salvio no papel de desequilibrador. Na sequência do lance, Aimar faria então o golo do descanso.

Vitória, portanto, merecida do Benfica, pelo seu maior caudal de jogo e oportunidades criadas mas, importa sempre sublinhá-lo, frente a um Braga sem mais de metade dos seus habituais “guerreiros”. E o facto de o Benfica ter registado o triplo de faltas (21 contra 7) também é capaz de querer dizer alguma coisa...

2 comentários:

(tinha havido um desentendimento entre Coentrão e H. Viana)
O que houve foi uma entrada assassina para vermelho sem que Coentrão fizesse nada...
Resultado; amarelo para o "parte-pernas" e para o "pernas-partidas"
É assim que até os mais insuspeitos jornalistas apoiam a merda do sistema!

Ainda bem que aconteceu esse "desentendimento".

Assim se vê que não é o Benfica o clube dos túneis, mas sim certos clubes quando jogam com o Benfica. Um deles pode-se mesmo dizer que foi quem os inventou, nos tempos do Guarda Abel dos túneis.

BENFICA SEMPRE!

Cumprimentos

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