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01 fevereiro 2010

Batota



Por João Malheiro in Destak

O mais recente reforço do FC Porto chegou e venceu. Venceu e também falou. Falou num episódio ocorrido na Luz, há mais de três meses. Falou em exclusivo a uma rádio, procedimento nada comum para as bandas do Dragão. Entrevista ordenada? Se não é, parece. Entrevista encomendada? Se não é, parece.

Rúben Micael é um belo jogador, vai fazer uma bela carreira. Só que, pelos vistos (ou pelos ouvidos) não há bela sem despautério. Trazer à liça os acontecimentos do túnel da Luz, depois do triunfo benfiquista sobre o Nacional, por um equilibrado (!) 6-1, significa o quê? Falta de equilíbrio, falta de senso. Por que não batota anacrónica?

O futebol nacional, mais do que o 4-3-3 ou o 4-4-2, mais do que o lance bem gizado ou a jogada letal, mais do que a bola ou os seus protagonistas, prossegue no desfile interminável dos túneis e de outros corredores que tais. Há dias, foram divulgadas escutas telefónicas, com vozes conhecidas, que explicam a batota que caracterizou o futebol português nos últimos anos. As vítimas do sistema, compreensivelmente, rejubilaram. Dos fazedores do sistema, ruidosamente, ouviu-se o som do silêncio.

Quem climatizou este futebol? Quem ateou batota ao pasto da bola? Manuel Machado, ainda este fim-de-semana, verteu que a arbitragem, em Portugal, nada tem de cristã. Só a arbitragem ou também a arbitragem? A batota tem ou não tem rosto(s)? Sabe-se ou não se sabe quem são os intérpretes do futebol herege, do futebol blasfemo? O caso ultrapassou, de há muito, o nível da suspeição. O caso é público. A coisa é que o caso não anda. E menos ainda desanda.

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