Crónicas de Bagão Félix, in A Bola
O Benfica está, por mérito próprio, entre as oito melhores equipas da Liga dos Campeões. Desta vez, jogou com inteligência, concentração, entusiasmo nas porções certas e as substituições foram nos momentos certos. No conjunto da eliminatória foi superior. Agora, qualquer antagonista é bem-vindo.
No fim do jogo, dei comigo a perguntar onde esteve o árbitro.
Quis o destino dos calendários que, no espaço de quatro dias, dois jogos importantes do Benfica tivessem sido arbitrados pelo considerado melhor árbitro português e por um dos mais conceituados árbitros mundiais que apitou a final do Mundial. E o que vimos? No primeiro, o juiz e a sua equipa colaboraram activamente no desenrolar da partida e no resultado. A partir do momento em que o Benfica fica em vantagem (curioso, não é?), virou artista principal. Com efeitos especiais, argumento próprio e montagem dedicado. No segundo, o britânico Howard Webb deixou jogar, foi interveniente secundário, ninguém se lembra dele no dia seguinte (o melhor elogio que se lhe pode fazer). Um juiz que não precisa de se armar em dono do jogo, discreto e seguro, sem alardes de vedeta. Um árbitro que não confunde um encosto num jogo de contactos físicos com mais uma falta mariquinhas. Ali respira-se mestria. Não há batotas e não se imagina qualquer tipo de condicionalismo ou corrupção mental.
Os 'Webb's' erram? Certamente que sim. Mas o erro natural coabita, sem dramatismos, com a busca da perfeição. Porque só assim o erro é humanamente honesto e honestamente humano. Como escreveu Paul Valéry, ser competente é cometer erros de acordo com as regras.
No fim do jogo, dei comigo a perguntar onde esteve o árbitro.
Quis o destino dos calendários que, no espaço de quatro dias, dois jogos importantes do Benfica tivessem sido arbitrados pelo considerado melhor árbitro português e por um dos mais conceituados árbitros mundiais que apitou a final do Mundial. E o que vimos? No primeiro, o juiz e a sua equipa colaboraram activamente no desenrolar da partida e no resultado. A partir do momento em que o Benfica fica em vantagem (curioso, não é?), virou artista principal. Com efeitos especiais, argumento próprio e montagem dedicado. No segundo, o britânico Howard Webb deixou jogar, foi interveniente secundário, ninguém se lembra dele no dia seguinte (o melhor elogio que se lhe pode fazer). Um juiz que não precisa de se armar em dono do jogo, discreto e seguro, sem alardes de vedeta. Um árbitro que não confunde um encosto num jogo de contactos físicos com mais uma falta mariquinhas. Ali respira-se mestria. Não há batotas e não se imagina qualquer tipo de condicionalismo ou corrupção mental.
Os 'Webb's' erram? Certamente que sim. Mas o erro natural coabita, sem dramatismos, com a busca da perfeição. Porque só assim o erro é humanamente honesto e honestamente humano. Como escreveu Paul Valéry, ser competente é cometer erros de acordo com as regras.
1 comentários:
é sem duvida com este carismo que necessita-mos um presidente que quando fala até as paredes devem tremer quando à roubos destes aonde estao os inquéritos feitos das agressoes dos atletas do banfica na auto estrada aonde pergunto eu quem sao os energumes que atentaram a vida do presidente do benfica estamos com medo prisao para esta màfia rua com o presidente que compadece com a escomalha
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