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13 outubro 2011

Na bola da mulher

As bancadas do futebol não são hoje as mesmas de há anos. A crescente presença feminina dá mais graça ao espectáculo em redor dos relvados. Casos há em que o show não se confina exclusivamente aos embates. Casos há de outras emoções, comoções. Casos daqueles que fazem aumentar a atenção, a tensão e a tesão. Casos que não são acasos. Acaso é inocente a cada vez maior afluência de mulheres aos recintos desportivos? O fenómeno é também um caso de emancipação, ultrapassado aquele quadro deprimente, de há anos, quando as senhoras permaneciam nos carros, por norma a fazer croché, enquanto os homens acorriam aos estádios livres de companhias tidas por incómodas.
O caso mudou. Trata-se de um novo caso. Um caso sério na casa da bola. Um caso de amor pelo amor à bola. Um caso de invasão a um território que parecia exclusivamente macho. E a recentemente descoberta do amor feminino pela bola? E a pujança da nova realidade? E a sua crescente evidência? “Um homem tem sempre medo de uma mulher que o ame muito”, escreveu Bertolt Brecht. E a bola? Como se sente a bola (muito) amada pela mulher? A bola está agora mais bonita. A bola está agora mais responsabilizada.
A bola está agora mais exigente. A mulher dá beleza à bola, dá responsabilidade, dá exigência. O homem ainda tem mais bola do que a mulher? Só que a mulher tem melhor bola do que o homem. Entende mais? Não entende, por ora, mas entende, já nesta hora, que a bola é tão outra bola quanto mais escorrer no feminino. Quer sorria quer chore. Mas sempre outra bola, muito mais e melhor bola.

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