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19 dezembro 2009

O factor xis



Por Carlos Daniel in Record

Desta vez, a incógnita é encarnada. No Sporting-Benfica, quando aqui o antevi, havia uma dúvida crucial, a de perceber que Sporting teríamos em campo. Nessa altura só Carvalhal o saberia. Com dimensão diferente - que não há mudança de treinador nem se adivinha alteração radical no sistema de jogo - a equipa mais difícil de adivinhar para a Luz é a do Benfica.

As lesões e os castigos que incomodam Jorge Jesus também preocupam Jesualdo Ferreira e por duas razões fundamentais: o treinador do Porto desconhece, por um lado, que soluções alternativas vai apresentar o rival e sabe, por outro, que as ausências do Benfica responsabilizam mais o Porto. Ou seja, noutro contexto - do Benfica na máxima força - a derrota do Porto seria mais facilmente aceitável do que neste. Em Alvalade exigia-se a vitória ao Benfica e o empate pareceu um bem menor para os encarnados. Agora na Luz, não se pode exigir a vitória ao Porto mas já se olhará com outros olhos para o empate.

Claro que Jesus não se importava nada que Jesualdo tivesse menos esse problema, pudesse ele contar com Ramires, Amorim, Di María e Coentrão. Resta-lhe aproveitar as alterações forçadas para surpreender na estratégia, acertando na opção sobre o lugar em que vai jogar David Luz, no centro ou na lateral, e na escolha entre Carlos Martins e Menezes, se não jogarem os dois mantendo-se Peixoto mais atrás. Na minha opinião, David Luiz dará mais solidez na defesa sem limitar a saída de bola para o ataque, Peixoto garante largura e capacidade de cruzar a um meio campo amputado de outros esquerdinos, enquanto Carlos Martins, porque mais rápido e agressivo, seria melhor opção inicial que Menezes.

Do lado do Porto também há dúvidas, sobretudo a de saber se Guarín volta a ser titular em jogos de maior intensidade (em detrimento de Belluschi e Valeri) e qual dos 4 mosqueteiros da frente fica de fora (entre Rodríguez, Hulk, Varela ou Falcão - que este não será jogo para Farías de início). Acredito que no meio estará mesmo o colombiano, que garante equilíbrio, capacidade nos duelos físicos, centímetros face a um adversário alto e ainda algum poder de fogo. No ataque, Varela e Rodríguez darão mais segurança nas alas, deixando um lugar para ser discutido entre Hulk e Falcão Eu escolheria Hulk.

A par das opiniões, que podem ser desmentidas, deixo uma certeza: ambos os treinadores gostam de fazer alterações específicas para surpreender - as tais nuances estratégicas - até porque são os dois bons, muito bons mesmo, a identificar e desmontar o adversário. Voltará a acontecer. E voltando a Alvalade, Carvalhal, com a equipa inicial, e Jesus, com as alterações produzidas, anularam-se, e o fator x deu isso mesmo: xis. Mas isto não é um palpite, mesmo que, como diz um amigo meu, os jogos apitados por Lucílio Baptista tendam sempre para o empate.

1 comentários:

Tiveste toda a razão em escolher o hulk ah ah ah o teu homem verde foi um monstro a jogar bem

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