Crónicas de Rui Santos, in Record
O Benfica jogou muito e jogou pouco e as arbitragens provocaram-lhe
dano (na segunda metade da Liga). O Sporting teve altos e baixos e as
arbitragens provocaram-lhe dano (principalmente no arranque da Liga). O
FC Porto nunca jogou muito bem ao longo da época e as arbitragens não
lhe provocaram dano. Estes são os factos. E a pergunta é... porquê?
Porque, no tempo certo, para além das minudências que se costumam
discutir " à mesa do café", Pinto da Costa atacou os pilares do
"centralismo". Do país e do futebol. Sem medo, com determinação,
perseguindo um ideal, fazendo amigos entre os inimigos, reunindo "fiéis"
à volta da sua causa.
Pinto da Costa está na fase final da
sua "empreitada": o "poder futebolístico" há muito que deixou de estar
em Lisboa. Começou com o trabalho realizado nas associações (Adriano
Pinto e Lourenço Pinto, mais dois Pintos, tiveram acção incansável),
passou pela criação da Liga (através do projecto embrionário do
Organismo Autónomo, do qual PC chegou a ser presidente) e pela
"coexistência pacífica" com o Boavista (Valentim Loureiro como parceiro e
nunca como "adversário-inimigo"); foi importante a criação da sede da
Liga no Porto, depois dos constantes ataques às finais da Taça de
Portugal, no Estádio... "em Oeiras". A cereja no topo do bolo será
alcançar o Benfica em número de campeonatos. Faltam 6. Não parece
impossível.
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