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29 março 2012

Emerson. O lado mais frac... está entregue a Capdevila

Crónicas de Rui Miguel Tovar, in ionline, 

Nos primórdios é um jogo de 11 contra 11. Depois cria-se um personagem diferente dos demais. É o guarda-redes, o eterno injustiçado com a realidade do futebol. Desde criança, é um trauma ser guarda-redes. Quem é mau vai à baliza. Quem é assim-assim vai à baliza. Quem é gordo vai à baliza.
O futebol evolui e agora ser lateral- -esquerdo é que é um dos maiores dramas da história (do futebol, bem entendido), muito maior do que guarda-redes ou até árbitro. É daquelas posições complicadas para qualquer equipa, excepção ao Inter de Facchetti, ao Milan de Maldini e ao Madrid de Roberto Carlos.
No caso do Benfica – e vamos esquecer por breves momentos Léo e Fábio Coentrão –, o lateral-esquerdo é um bicho esquisito neste século xxi. Recolhemos o top mais dos laterais menos.
rojas Não é que seja mau jogador mas não teve o seu dia. As crónicas sobre o esquerdino são usualmente deste calibre, a provar a falta de adaptação do paraguaio ao Benfica, com um balanço negativo de 13 derrotas em 32 jogos entre 1999 e 2001.
escalona O chileno é contratado ao Torino mas só faz figura de corpo presente em 2000/01. Heynckes simplesmente não conta com ele, Mourinho idem idem. Só Toni o utiliza em 11 jogos mais oito cartões amarelos e dois vermelhos. Mas nem ele acredita totalmente e começa a apostar na prata da casa (Diogo Luís).
pesaresi O italiano da Lazio chega ao mesmo tempo que Sokota, Simão, Zahovic, Drulovic, Mantorras, Argel e Caneira no Verão de 2001, mas é um erro de casting. Prova disso, as expulsões na estreia (2-2 vs. Varzim) e na despedida (2-1 com o Boavista).
cristiano O brasileiro do Beira-Mar assina por quatro anos em 2002, mas só faz 24 jogos (26, se contabilizarmos a equipa B). Com Jesualdo Ferreira ainda joga. Com José Antonio Camacho é deslocado para o banco e é o central Ricardo Rocha quem se adapta à esquerda.
emerson Chegámos ao busílis da questão. Estamos em Março e o brasileiro já tem nove amarelos mais dois vermelhos em 36 jogos. Sem contar com a frac... apetência para o ataque: nenhum golo nem uma assistência. Poderíamos desculpá-lo com a competência na defesa, mas nem isso.
A sua prolongada desinspiração, em que cada toque na bola é uma tensão que só visto, tem mais um episódio e os adeptos do Benfica assobiam-no no jogo com o Chelsea, em consequência dos seus equívocos, sobretudo no lance do único golo do jogo em que é batido em corrida por Ramires. No final, o próprio Ramires tropeça nas palavras. “Em Inglaterra acompanho os jogos do Benfica, e vi que se tivéssemos um ponto a explorar seria o lado frac... o lado esquerdo.”
Para sábado, com o Braga (21h15), o Benfica não joga com Emerson, mas sim Capdevila, campeão europeu e mundial pela Espanha. Não por opção de Jesus (o treinador insiste no brasileiro e tenta convencer-nos de que ele até esteve bem com o Chelsea), mas porque Emerson está suspenso por ter visto o nono amarelo, em Olhão. Irá voltar à equipa em Londres e no dérbi com o Sporting? Se Deus quiser, não (dirá a massa benfiquista). Se Jesus quiser...

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