Crónicas de Alexandre Carvalho, in Record,
Ponto prévio: A exibição do Benfica com o Chelsea merecia um resultado diferente daquele que ficou para a história (0-1).
Nesse
sentido, e tendo como base esta primeira ideia, a deslocação a Londres
só pode ser encarada com confiança redobrada. Aliás, no jogo da Luz, o
Benfica provou, por um lado, que está ao nível dos melhores clubes da
Europa e, por outro, que o Chelsea não é o bicho papão que muitos
apontavam. Além do mais, com os valores individuais que Jorge Jesus tem à
disposição, vencer em Stanford Bridge não é, de todo, uma missão
impossível.
No encontro da 1.ª mão, Gaitán e Maxi Pereira merecem
especial destaque. O primeiro pela forma sempre acutilante como deixou
em sentido a defesa dos blues e o segundo pela consistência e
profundidade que transmitiu ao corredor direito. Se os olhos de vários
colossos ingleses já estavam colocados no internacional argentino (com o
Man. United no topo da lista), então agora o apetite terá ficado
irrefreável.
Em contrapartida, e sem estar a querer bater, ainda
mais, no “ceguinho”, Emerson é, sem sombra de dúvida, o elo mais fraco
das águias. Ramires fez o que quis do compatriota e, numa análise
meramente superficial - a qual carece de um acompanhamento pleno da
capacidade de treino do defesa -, é difícil perceber o que vê Jorge
Jesus no ex-Lille. Aliás, com o atual elenco encarnado, pergunto-me: O
que seria este Benfica com Fábio Coentrão no lado esquerdo?
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