Em 1997, Xanana Gusmão, líder da guerrilha timorense, encarcerado na prisão de Cipinang, em Jacarta, Indonésia, desde 1992 (seria libertado em 1999), foi fotografado na companhia de outros detidos e essa imagem, que teve um significado político muito especial, deu a volta ao Mundo. É que, no momento da foto, para mostrar a ligação afectiva a Portugal, que esgrimia argumentos, na ONU, com a Indonésia, pelo direito do povo de Timor Leste à autodeterminação, Xanana decidiu usar um boné do Benfica, o clube do seu coração.
Em Maio do ano passado, Luís Filipe Vieira e Nuno Gomes estiveram em Timor Leste a convite de Xanana, estabelecendo pontes para uma ligação mais efectiva entre povos que se conhecem desde 1702. Foi uma viagem fantástica, que teve no encontro com Xanana Gusmão, em Maubisse, durante uma acção de democracia directa que o líder timorense aí levava a cabo, o ponto mais alto.
Em plena zona montanhosa, a dois passos do Monte Ramelau - durante séculos o ponto mais alto do Império português - depois de ultrapassar centenas de curvas, apenas amenizadas pelo divino cheiro a café que vinha das plantações, a comitiva encarnada ouviu, então, de Xanana, um grito do fundo da alma, «Viva o Benfica!», que comoveu Filipe Vieira mais do que tudo o que viveu do outro lado do Mundo.
Ontem, Xanana esteve em Lisboa e o encontro entre os dois homens era inevitável. Porque Xanana Gusmão é benfiquista e não só: porque o Desporto, seja qual for a modalidade ou o clube, é o mais forte elo da ligação entre os povos lusófonos, um meio privilegiadíssimo para todos nos sentirmos mais próximos, no respeito pela independência de cada um, mas também na comunhão de paixões.
Em Maio do ano passado, Luís Filipe Vieira e Nuno Gomes estiveram em Timor Leste a convite de Xanana, estabelecendo pontes para uma ligação mais efectiva entre povos que se conhecem desde 1702. Foi uma viagem fantástica, que teve no encontro com Xanana Gusmão, em Maubisse, durante uma acção de democracia directa que o líder timorense aí levava a cabo, o ponto mais alto.
Em plena zona montanhosa, a dois passos do Monte Ramelau - durante séculos o ponto mais alto do Império português - depois de ultrapassar centenas de curvas, apenas amenizadas pelo divino cheiro a café que vinha das plantações, a comitiva encarnada ouviu, então, de Xanana, um grito do fundo da alma, «Viva o Benfica!», que comoveu Filipe Vieira mais do que tudo o que viveu do outro lado do Mundo.
Ontem, Xanana esteve em Lisboa e o encontro entre os dois homens era inevitável. Porque Xanana Gusmão é benfiquista e não só: porque o Desporto, seja qual for a modalidade ou o clube, é o mais forte elo da ligação entre os povos lusófonos, um meio privilegiadíssimo para todos nos sentirmos mais próximos, no respeito pela independência de cada um, mas também na comunhão de paixões.
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