Eusébio há só um, o da Silva Ferreira e mais nenhum. Não obstante a evidência, vários foram os jogadores tidos como sucessores do Pantera Negra a soçobrar nas expectativas falsamente criadas - e um deles não teve tempo de confirmar o potencial genético de que estava dotado: Mantorras.
Lesão grave cedo retirou Mantorras do sonho. Uma invulgar capacidade de sofrimento deu ainda para, a espaços, Mantorras jogar no Benfica, assinando alguns golos determinantes. E o carácter de antes quebrar que torcer em cara de menino teve sempre o condão de pôr ululante o povo das bancadas sempre que aparecia para um simples minuto de jogo ou fazia a mais simplória das fintas.
Mantorras, sabia-se há muito, estava perdido para o futebol. Por isso, o anúncio de ontem do seu final de carreira não passa de mero formalismo, ainda assim susceptível de provocar alguma nostalgia nas hostes, para mais em vésperas de um clássico da Segunda Circular.
O fim extemporâneo da carreira de Mantorras não deixa, em qualquer caso, de justificar reflexão.
Por um lado, fica só mais um exemplo de como a profissão de futebolista não é o mundo de facilitismo que muitos pais visionam para os seus filhotes. Por outro, mostra também como um azar pode ter um reverso, no caso com o exemplo dado por Luís Filipe Vieira. O Benfica não é uma instituição de solidariedade social, mas o seu presidente sempre apoiou Mantorras e promete continuar a fazê-lo, exponenciando a sua imagem de marca. Fica-lhe bem.
Lesão grave cedo retirou Mantorras do sonho. Uma invulgar capacidade de sofrimento deu ainda para, a espaços, Mantorras jogar no Benfica, assinando alguns golos determinantes. E o carácter de antes quebrar que torcer em cara de menino teve sempre o condão de pôr ululante o povo das bancadas sempre que aparecia para um simples minuto de jogo ou fazia a mais simplória das fintas.
Mantorras, sabia-se há muito, estava perdido para o futebol. Por isso, o anúncio de ontem do seu final de carreira não passa de mero formalismo, ainda assim susceptível de provocar alguma nostalgia nas hostes, para mais em vésperas de um clássico da Segunda Circular.
O fim extemporâneo da carreira de Mantorras não deixa, em qualquer caso, de justificar reflexão.
Por um lado, fica só mais um exemplo de como a profissão de futebolista não é o mundo de facilitismo que muitos pais visionam para os seus filhotes. Por outro, mostra também como um azar pode ter um reverso, no caso com o exemplo dado por Luís Filipe Vieira. O Benfica não é uma instituição de solidariedade social, mas o seu presidente sempre apoiou Mantorras e promete continuar a fazê-lo, exponenciando a sua imagem de marca. Fica-lhe bem.
2 comentários:
Aqui vai o meu prognóstico: 0-2!
Para completar, vai haver um golo do Salvio e outro, ora deixa cá ver, pode ser do Nico.
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