No mesmo dia em que Portugal tinha três treinadores presentes no fórum de elite da UEFA, um dos mais representativos clubes do futebol nacional, no caso o Sporting, teve de recorrer à bolsa de desempregados para completar o seu plantel, suprindo lacunas há muito identificadas pelo seu técnico. São sinais contraditórios de um futebol que se vai perdendo nessas peculiaridades, porque infelizmente não consegue ter estatuto ao nível do dos seus treinadores.
Em Nyon, Jorge Jesus repetiu, com razão, que os treinadores portugueses são dos melhores do mundo. Para o provar, ali estava ele, que, vindo da via prática, investiu bastante na formação teórica, a ponto de se poder definir a si próprio como "catedrático" dessa ciência que é o futebol. Mas lá estava também Jesualdo Ferreira, que fez a via inversa: da formação teórica à familiarização com o balneário. E, sobretudo, lá estava José Mourinho, o homem que melhor faz a síntese entre os dois mundos.
No entanto, um futebol que gera treinadores deste nível (e que deu dois Bolas de Ouro da FIFA nos tempos recentes) não tem depois o poder para seduzir jogadores de "top". Falta de poderio financeiro devido um mercado insípido? Falta de visibilidade internacional devido às más decisões e à falta de ambição dos seus dirigentes? Sim, de tudo um pouco. Mas o facto de clubes como o Sporting e o Benfica serem preteridos na mente de jogadores internacionais por Hércules ou Birmingham devia levar a uma discussão nacional.
2 comentários:
Pois o Antonio es capaz de ter razao mas estas a esquecer-te da corja de avençados e jornaleiros que contribuem tambem para esta vergonha de futebol(ha la corrupçao)e onde tambem te incluo a ti.
Ora nem mais JP, e mais, em Portugal não há dinheiro e não conheço nenhum jogador que jogue sem ser pelo dinheiro!
http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/09/nojo-de-gente.html
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