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21 setembro 2010

O festival de apito no Benfica-Sporting

O Benfica-Sporting terá várias cambiantes de análise, mas em dois aspectos cruciais haverá convergência: a justeza do triunfo da equipa da Luz e a impossibilidade de entretenimento geral nos próximos dias graças a um penálti mal assinalado ou perdoado.

Estando conversados quanto à preponderância evidente do futebol do Benfica sobre o do seu rival e à inexistência, mesmo em "slow motion", de lances capazes de provocar uma certa histeria colectiva, o que sobra então para debate?

As argumentações técnico-tácticas, os golos marcados e desperdiçados farão um pedaço de uma boa conversa de salão - mas sem direito a que a paixão se sobreponha à razão. E para evitar o tom monocórdico restará, parece-me, uma única alternativa: tentar descortinar critérios disformes para a mostragem dos cartões amarelos. Ainda assim, fica curto o substrato...

A alternativa, difícil, admito-o, é tentar o tom sério da análise a um número resultante do jogo: 46 faltas! Um festival de apito a transformar o que se desejaria futebol fluido em algo entrecortado, cheio de solavancos.

Houve razões para tanta falta? Não. O que existiu foi tão-só um ultra-sistema defensivo do árbitro Carlos Xistra para evitar que à tona pudessem surgir casos mais bicudos. Assim como assim, não vá o diabo tecê-las, nada como apitar no espaço entre as linhas-limite das duas grandes áreas…

É evidente: em benefício do espectáculo, desejável seria a adopção de outro critério. Ao inexistir, do mal o menos. Antes parar o jogo em zonas erradamente consideradas neutrais do que influenciar directamente os resultados como tem sido demasiado frequente…

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