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07 setembro 2010

A longa guerra da chiclete e dos quatro dedos no ar

Quatro. Foram quatro os dedos que Jorge Jesus mostrou a Manuel Machado, com a sua mão direita bem apontada para o banco do Nacional da Madeira depois de Saviola ter marcado o quarto golo do Benfica numa partida que acabou 6-1, a 26 de Outubro de 2009. Durante semanas, o gesto do treinador benfiquista para o seu "querido inimigo" - que voltará a encontrar esta sexta-feira, agora no comando técnico do Guimarães - foi piada de café, alimentando a vaidade dos adeptos e as picardias com os adversários.

Aliás, Jorge Jesus conseguiu dar a esse caricato episódio um tom ainda mais anedótico ao justificar que tinha mostrado os quatro dedos não a Manuel Machado, mas aos seus defesas, para que continuassem a jogar em linha.

O treinador do Nacional da Madeira respondeu logo na mesma noite, lançando mais uma frase que, já entre tantas outras, ficará para a posteridade: "Um vintém é um vintém, um cretino é um cretino. Há coisas que não mudam."

E foi assim. Depois desse dia, os dois treinadores encontraram-se mais um par de vezes e se, por um lado, evitaram cruzar-se, por outro também evitaram mais trocas de insultos ou provocações.

A última vez que estiveram no mesmo local foi já esta pré-temporada, no Torneio de Guimarães, ganho pelo Benfica, onde, de resto, Manuel Machado até se desfez em elogios - irónicos... ou não - para com os campeões nacionais e o seu treinador.

E a verdade é que, no jogo dentro das quatro linhas, em partidas para o campeonato Jorge Jesus leva a melhor sobre o seu "inimigo", com seis vitórias, quatro empates e duas derrotas.

Quando Manuel Machado esteve internado no hospital, em estado débil de saúde, Jorge Jesus fez uma trégua, aproveitando a deslocação do Nacional à Luz, na Taça da Liga, para desejar as melhoras ao seu colega de profissão.

O ódio de estimação entre os dois técnicos vem já do tempo em que Machado treinava o Braga; o actual líder técnico do Guimarães acusou Jesus de estar a preparar, juntamente com a Direcção do clube, a sua sucessão, iniciando-se aí a "guerra da chiclete"

1 comentários:

E 3 dedos?

1 levantado e 2 a atar os atacadores...

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