O Benfica faz sempre o pleno! Quando ganha, quando perde, quando joga, quando não joga, no defeso, sempre e alhures. Tendo o apoio de uma maioria absoluta, não deixa ninguém indiferente. Vencedor, abraça milhões numa alegria transbordante (que pena as estatísticas oficiais não medirem o seu contributo para o bem estar nacional). Perdedor, não deixa os seus oponentes alheios e alimenta os despeitados, invejosos ou simplesmente adversários.
Nas fases mais críticas de resultados do Benfica, acentua-se aquilo que é uma quase regra dos comentários e comentadores escritos e falados: mesmo sendo de clubes rivais, de tão obcecados pela magia do Benfica, é sobre este que dissertam, às vezes em forma de coligações espúrias. Por vezes, chego a pensar que são mais anti-benfiquistas que do seu próprio clube, o que é uma forma apreciável – para um benfiquista – de consideração. Assim como na economia há o imposto negativo, o Benfica deveria instituir a “quota negativa” para os opositores. Ou seja, subsidiá-los…
Como benfiquista, só tenho de agradecer tão entusiástica quanto convicta obsessão pelo SLB. Até porque, no desporto como em tudo, o que mais odeio é a indiferença e o amorfismo. Prefiro um duro antagonismo do que um delicodoce desinteressante. De facto, o Benfica não deixa ninguém indiferente. Campeão das notícias e das primeiras páginas. Das boas e das más. Das verdadeiras e dos rumores. Das compras e das vendas. Dos árbitros e dos arbítrios. Dos dias úteis e inúteis. Alguém imagina um jornal desportivo ser diário sem o Benfica? Ou as assistências nos estádios sem os seus apoiantes?
E bem pode agradecer o poder político. Vem o Benfica, vão-se os D do nosso calvário: défice, divida, desemprego, divergência. Talvez porque para muitos seja a única forma de conseguirem ver a Luz… ao fundo do túnel!
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