Por Octávio Ribeiro in Record
Em Portugal o mais vibrante jogo do ano está marcado para domingo no Dragão. Infelizmente, face à história das últimas décadas dos dois emblemas, este é um espetáculo ao vivo só aconselhável a maiores de 18 anos. Esperemos que o dispendioso dispositivo da PSP, montado entre as duas maiores cidades portuguesas, com o dinheiro dos contribuintes, consiga conter os ódios tribais sem danos de maior.
Na relva duas excelentes equipas bater-se-ão ao máximo por objetivos diferentes mas fortemente motivadores. Para o Benfica, um só ponto ganho carimba o título. Para o FC Porto, um só ponto perdido mancha de forma indelével o currículo de muitos campeões compulsivos.
Um título arrancado pelo Benfica em pleno fogo do Dragão passa para a memória de gerações e gerações.
Bruno Alves e os outros guerreiros do Norte tudo farão para impedir a façanha. Esperemos que o futebol seja intenso, dentro das normas, com uma arbitragem corajosa, honesta e, já agora, acertada.
Pena a ausência de Falcão. Os grandes artistas fazem sempre falta nos maiores palcos.
E os melhores generais também. Por isso menos se percebe a forma quase ostensiva como Jesualdo Ferreira se fez expulsar em Setúbal. Um homem com a frieza e o controlo do excelente treinador do FC Porto não ferve em qualquer água. Mesmo quando lhe tiram o melhor avançado dos planos para a grande batalha.
Não quereria Jesualdo correr o risco de marcar presença na festa do clube que tão bem serviu durante tantos anos?
Se não foi por isso que perdeu as estribeiras com o árbitro Pedro Henriques, assim pareceu.
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