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23 março 2010

BENFICA LEVA A TAÇA

Por Rui Tovar in sapo.pt


Primeiro troféu da época foi para a Luz.

Três-a-zero foi o resultado com que o Benfica se impôs ao FC Porto, na final da Taça da Liga, ontem cumprida no Estádio do Algarve. Uma prova que o Benfica ganhou pela segunda vez consecutiva nas três edições já disputadas. Mas, ao contrário do ano passado, o triunfo de agora foi conseguido de forma merecida e indiscutível. E com tudo a correr de feição, o que também ajuda sempre.

Condicionado pelo jogo de quinta-feira passada, em Marselha, Jorge Jesus viu-se obrigado a proceder a muitas alterações na equipa. Uma situação que não é nova esta época, face aos inúmeros compromissos e à necessária rotatividade daí resultante. Contudo, para além dos habituais preteridos, neste caso J.Garcia, Ramires, Saviola e Cardozo, novidade foi, sobretudo, a presença simultânea de Aimar e C.Martins, com a frente de ataque reduzida a um só elemento, Kardec.

Já o FC Porto manteve M.Lopes, na lateral direita, e viu regressar como trinco o insubstituível Fernando. Na frente, a lesão de Varela foi resolvida com a inclusão de Bellushi, numa função de maior polivalência na direita, com o apoio de Ruben e Meireles, no miolo, e de Falcão e Rodriguez, na frente.

Começou mais decidido o FC Porto, dando a ideia de querer "agarrar" no jogo logo de início, pertencendo até a Rodriguez o primeiro remate de perigo a que Quim se opôs com determinação. Mas foi o Benfica, que ainda não tinha chegado à baliza contrária e que pouco fizera para justificar o que quer que fosse, que inaugurou o marcador. Uma "pedrada" de Amorim, é certo, mas que não isenta de culpas o guardião Nuno.

Um golo que teve o condão não só de dar confiança a um Benfica mais cauteloso do que o costume - por força da tal jornada europeia - como ainda fez perder as estribeiras ao FC Porto. De facto, embora não deixasse de tentar contrariar o ascendente do adversário, a formação de Jesualdo terá sido traída pela falta de serenidade de alguns dos seus jogadores mais influentes, casos de Meireles e, sobretudo, Bruno Alves.

Foi precisamente a castigar um derrube (com pisadela) de Meireles a C.Martins que este, do livre respectivo, aproveitou para fazer o 2-0, mesmo ao findar do 1º tempo. Não ganhou grande coisa o FC Porto com as substituições para a outra metade do jogo. Se Fucile foi mais interveniente que M.Lopes, já Valeri não veio acrescentar nada ao apático Ruben Micael, também ele responsável pelo fraco rendimento do sector intermediário dos "dragões".

O Benfica controlava o jogo e, mesmo então, não se encolheu nas opções. Pelo contrário, as alterações feitas aproximaram-no do figurino habitual. Primeiro, com a entrada de Saviola (por Aimar) a refazer o "2" da frente, com C.Martins no apoio. Depois, as chamadas de Ramires e Cardozo completaram o quadro. Só faltou J.Garcia render Airton para o Benfica retomar o "onze" do costume.

E foi com tudo já consumado que o Benfica fixou o resultado, por Cardozo, mas após uma boa iniciativa de Amorim, com Saviola a ajudar. O Benfica terminou em beleza e ganhou com toda a justiça. É verdade que contou com aquilo a que se chama "a sorte do jogo", mas, para lá disso, foi também a melhor equipa.

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