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26 novembro 2009

Entrevista a Óscar Cardozo no Jornal "A Bola"



Óscar Cardozo

«Ganhar em Alvalade será grande passo para o título»


COMO foi estar de fora nos últimos dois jogos do Benfica, frente a Naval, para a Liga, e V. Guimarães, para a Taça?
— Sofri muito. Custa muito estar de fora. Ainda por cima perdemos o segundo jogo, com o V. Guimarães... É duro não poder ajudar os meus companheiros.

— A equipa só conseguiu marcar um golo à Naval, nos últimos minutos, e ficou em branco com o V. Guimarães, sendo eliminada da Taça. É a prova de que você é imprescindível?
— Não, não... A equipa jogou muito bem nos dois jogos. Contra a Naval, o Benfica fez mesmo um jogaço e só não ganhou por maior vantagem porque não aproveitou as várias oportunidades criadas. E contra o V. Guimarães foi a mesma coisa: várias ocasiões para marcar, mas por algum motivo a bola não entrou e perdemos.

— Faz sábado 23 dias que não joga nem marca pelo Benfica. A última vez foi em Goodison Park, com o Everton. Está muito ansioso pelo regresso aos relvados e aos golos?
— Quero jogar sempre. Como já disse, sofri muito nos últimos dois jogos, mas esta semana, felizmente, já posso jogar novamente e oxalá tenha a oportunidade de retomar o que estava a fazer antes da suspensão.

— Está com fé que vai marcar ao Sporting?
— Não sei, darei o meu melhor. Primeiro tenho de pensar no Benfica e só depois em mim. Acima de tudo queremos ganhar como equipa e tudo faremos nesse sentido.

— Mas está com saudades dos golos?
— Sim, é normal. Quero marcar sempre que jogo pelo Benfica. Se as oportunidades surgirem, vou tentar aproveitá-las ao máximo.

— Nos dois últimos jogos para a Liga em Alvalade você marcou mas o Benfica não ganhou. Desta vez a história será diferente?
— Deus queira que sim porque estamos necessitados dos três pontos e vamos entrar para ganhar, como em todos os jogos. Vai ser um jogo muito duro porque o Sporting tem jogadores muito bons e também precisa muito dos três pontos. Vai ser bonito.

«Não há favorito é vida ou morte»

— O Sporting tem o orgulho ferido e tenta iniciar uma nova etapa, com um novo treinador; o Benfica tem 11 pontos de avanço e tenta chegar ao primeiro lugar. Quem é favorito, quem tem mais responsabilidade e pressão?
— Não há favorito, estes jogos são de vida ou morte. Os clássicos são encontros muito diferentes dos outros. Só pensamos em fazer o melhor, tal como o adversário, e será difícil para ambas as equipas. Ganhará quem souber fazer melhor as coisas.

— Vencer em Alvalade pode ser fundamental na corrida para o título?
— Sem dúvida. Para nós seria um grande passo. Oxalá que consigamos conquistar os três pontos e continuar na frente.

— O Sporting ainda pode ser considerado candidato ao título ou a luta está resumida a Benfica, Sp. Braga e FC Porto?
— O Sporting ainda tem possibilidades porque falta muito para terminar o campeonato. O Sp. Braga tem sido a grande surpresa porque quase não tem perdido pontos. Da nossa parte vamos tentar ganhar todos os jogos que temos pela frente.

— Acredita que este pode ser o ano do Benfica?
— Não sei. Estamos a fazer bem as coisas e estamos no bom caminho.

«Troco bola de prata pelo título nacional»

— Haverá um duelo particular de goleadores com Liedson, dentro do próprio derby?
— Não, nada disso. Quero é vencer, não importa quem marca. Pode ser o Saviola, o David Luiz ou o guarda-redes.

— Claro que o colectivo é sempre o mais importante, mas tem também aspirações a troféus pessoais como a Bola de Prata ou a Bota de Ouro?
— Penso um pouco nisso, mas não em demasia. Estou mais concentrado no colectivo, como é óbvio. Trocava a Bola de Prata pelo título de campeão.

— Já se sente um goleador de eleição ou acha que ainda não atingiu todo o seu potencial?
— Ainda tenho muito a melhorar e é isso que procuro fazer em cada jogo, cada treino, para chegar onde quero.

— O que tem contribuído para a sua elevada veia goleadora? É só o bom momento da equipa ou você também está mais adaptado e com o faro mais apurado?
— As duas coisas. A equipa está a jogar muito bem e eu tenho tido o mérito de estar bem também. Se continuarmos assim vamos chegar longe este ano.

— Traçou alguma meta de golos para esta temporada?
— Não, mas quero fazer muitos golos e ser campeão pelo Benfica.

— Saviola tem sido um bom parceiro de ataque?
— Temos jogado muito bem, com um entendimento muito bom, e isso é importante para a equipa.

«Não podemos agradar a todos»

— Acha que já convenceu definitivamente toda a gente, mesmo os mais cépticos em relação às suas características?
— Não. Haverá sempre gente a criticar-me, mas o futebol é assim, não podemos agradar a todos. Da minha parte procuro melhorar algumas coisas, por forma a continuar a ajudar o Benfica.

— Mas o que sente um avançado que marca tantos golos e às vezes é criticado por não ter um bom pé direito ou ser lento?
— Nada, sinceramente. Em todos os clubes de qualquer parte do mundo os jogadores estão sujeitos às críticas e lidam com elas como bem entendem.

— Como tem sido trabalhar com Jorge Jesus?
— Muito bom. É um grande profissional que chegou ao Benfica e está a mudar tudo. Isso é muito importante para o clube porque há muito tempo que o Benfica não ganhava torneios tão importantes, mesmo que não oficiais. É um grande treinador e uma grande pessoa, tal como todas as pessoas que tem junto de si.

— Os seus golos têm despertado a cobiça de vários clubes. Com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, como encara o futuro?
— Não penso muito nisso, sinceramente, porque se o fizer não vou render no Benfica, e se não render no Benfica não haverá clube que me queira. Portanto, tenho é de pensar no presente, jogar bem e fazer muitos golos. Só assim poderei ter muitas equipas interessadas.
«Não agredi ninguém no túnel»

Cardozo mostra pouca disponibilidade e vontade para abordar o delicado tema da sua suspensão por dois jogos, na sequência da ordem de expulsão recebida ao intervalo do jogo com o Sp. Braga, para a Liga, no dia 31 de Outubro de 2009, por alegada agressão a André Leone. Ainda assim, faz questão de vincar a sua inocência e contar, em breves palavras, a sua versão dos acontecimentos.«Apenas digo que a informação colocada pelo árbitro no relatório não foi verdadeira, pois no túnel nada se passou. Fui directamente do relvado para o balneário. O árbitro terá escrito que me peguei com um jogador do Sp. Braga, perto da zona do nosso balneário, mas isso não corresponde à realidade. Tudo o que aconteceu foi o que se viu nas imagens televisivas, ainda no relvado, junto ao túnel. Fui agredido mas não agredi ninguém», conta.


«Keirrison é grande jogador»

Quando Keirrison chegou à Luz, pensava-se que poderia discutir a titularidade com Óscar Cardozo, tal o rótulo de craque do avançado brasileiro contratado pelo Barcelona por 14 milhões de euros e colocado a rodar na Luz por um ano (com outro de opção). As expectativas, contudo, estão muito longe de se confirmar, com o atacante ex-Palmeiras a não conseguir mostrar serviço nas diversas oportunidades que já teve em compromissos oficiais — apenas nos amigáveis com Celtic e Santa Clara deu um ar da sua graça. Cardozo, que também sentiu alguns problemas de adaptação no início, deixa um conselho ao companheiro de equipa. «Que aproveite da melhor forma todas as oportunidades que lhe forem concedidas no Benfica. É um grande jogador que está a aprender um pouco mais numa realidade diferente daquela a que estava habituado», vincou o Tacuara.


1 comentários:

vou ter pena se venderei o meu amiguito oscar cardoso do benfica .vai me deixar muitas saudades.porque ele não e como o jesus que nos da espetativas e depois tiranos.

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