Carlos Martins: o limite
Por Luís Freitas Lobo in A Bola
COMEÇOU no espaço que é habitual Aimar ocupar. Depois, com a bola a rolar, é outro jogador. Menos cerebral, mais impulsivo, distintas acções e reacções ao jogo. Tudo isso, claro, leva a equipa por outros caminhos na última fase de construção. A maior força emocional do seu jogo é também a razão da sua maior instabilidade (táctica e emocional). Uma boa equipa, isto é, com o colectivo e seus elos de ligação (emoção e táctica) bem ligados, consegue, porém, absorver um jogador assim mais difícil. Noutra situação, sem essa moldura colectiva forte é diferente. A carreira de Carlos Martins tem sido feita nessa dicotomia. Mantêm o jogo sempre em sobressalto. O adversário e a…própria equipa. É uma segunda velocidade, um estado de espírito alternativo. Mais do que jogar bem, faz boas jogadas/movimentos. Um futebol específico para um jogador particular. Como o centro para o 0-1. Ou o remate para o 0-2. Porque quando a equipa joga bem, qualquer estado de ânimo (a tal «atitude») ocupa o lugar secundário que lhe corresponde na análise futebolística.
Dominador...
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*Benfica 108 - 82 Queluz*
*28-16, 30-17, 28-27, 22-22*
*Barbosa(14), Carvacho(12), Thornton(12), Edu(11), Gameiro(11), Makram(10),
Drechsel(10), Broussard...
1 comentários:
Se a primeira parte do jogo de Paços servisse para tirar conclusões, então diria que o Carlos tem agora tudo para ser muito útil ao Benfica porque não é um jogador instável, nem tacticamente nem emocionalmente porque isso depende e muito do treinador que tem e da equipa que o acompanha. Não vi no ano passado o Carlos comprometer a equipa mesmo quando lhe pediam para jogar a trinco. Naturalmente que este ano jogará de forma bem diferente como todos os seus colegas de equipa. Porque a equipa está melhor, também individualmente os jogadores estarão melhores! É só manterem o rumo!
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