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12 setembro 2009

Crónicas


Há 15 anos que é Nuno golos

Por Ana Proença e Sérgio Krithinas in O Jogo


"Era, de todos, o que parecia mais adulto. Tinha alegria a jogar e uma mobilidade muito grande", conta o treinador Manuel José sobre o puto que um dia foi buscar à equipa de juniores do Boavista para pôr a treinar com os mais velhos. A 13 de Setembro de 1994 - faz amanhã 15 anos -, o actual capitão do Benfica estreava-se nos seniores axadrezados numa partida com os finlandeses do Mypa 47, que se realizou no Estádio do Bessa, a contar para a Taça UEFA. O ponta-de-lança entrou ao intervalo para o lugar de Caetano e, à passagem dos 60 minutos, colocou a cereja no topo do bolo que era aquele momento: marcou o golo da vitória (2-1) e aguçou o apetite de Manuel José para continuar a chamá-lo para dentro das quatro linhas.

Nessa altura, já o puto de 18 anos - agora tem 33 -, natural de Amarante, era conhecido por Nuno Gomes, quando o seu verdadeiro apelido era... Ribeiro. A admiração pelo então goleador do FC Porto, o Bibota, granjeou-lhe a alcunha que passou a confundir-se com o seu próprio nome. Passaram, pois, 15 anos desde a estreia de Nuno Gomes como futebolista profissional. Desde então, o ponta-de-lança marcou 244 golos, divididos entre Boavista, Benfica, Fiorentina e Selecções (ver quadro na página ao lado).

Artur, que era o seu companheiro de ataque nesse já longínquo encontro de estreia com os finlandeses, recorda agora Nuno Gomes como um "garoto muito obediente e dado à família". "Ele estava muito ansioso naquela noite. Os pais estavam na bancada, como sempre, e eu procurei dar-lhe bons conselhos no balneário", afirmou, a O JOGO, o antigo avançado, que quer agora fazer carreira de treinador em Portugal. "Lembro-me de que, no desafio da segunda mão com o Mypa 47, na Finlândia, o Nuno foi dos poucos companheiros que não viraram as costas nem se ajoelhou quando eu fui marcar o penálti que acabaria por nos dar o empate e a passagem à fase seguinte da Taça UEFA. É que eu já tinha falhado uma grande penalidade no encontro anterior", contou.

Caetano, o jogador que Nuno Gomes substituiu ao intervalo nessa chuvosa noite no Estádio do Bessa, não viveu os mesmos sobressaltos dentro de campo, mas mais tarde, já no quarto de hotel que partilhava com o recém-chegado aos seniores. "Ele recebia muitos telefonemas... [risos] face à sua fisionomia. Era o nosso modelo", afirmou, entre risos, a O JOGO. "Se ressonava? Como eu acabava por adormecer sempre mais cedo, nem dava por isso. Mas acho que não", acrescentou ainda.

É também com "muito carinho e prazer" que Manuel José olha para a carreira do internacional português: "Quando foi para o Benfica, havia muitos anticorpos à sua entrada, pessoas da administração que não acreditavam nas suas capacidades. Com o talento, a disponibilidade e a humildade que sempre mostrou, provou que estavam errados", disse o seleccionador de Angola, assegurando que o avançado "nunca teve qualquer tique de vedeta".

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