Clube grande festeja títulos
Por Sílvio Cervan in A Bola
Um clube pequeno pode festejar vitórias em jogos, um clube grande festeja a vitória de títulos. É isso que se pretende no Benfica e é isso que nos distingue de outros.Por isso, alguma naturalidade com a vitória por 8-1 na passada segunda-feira, seguida de uma vitória no troféu de Toronto, no Canadá, frente ao Celtic de Glasgow.
Mas o facto de termos alguma contenção, porque estamos ainda longe do objectivo final, não invalida que haja da nossa parte razão para acreditar no excelente trabalho que temos realizado. Neste mesmo jornal, na passada terça-feira, vimos que por mais de 45 vezes na nossa história fizemos resultados iguais ou maiores.
Podemos pois dizer que tudo corre como o esperado e o desejado.
Confesso que aprecio a educação com que Jorge Jesus tem reagido a tentativas mais ou menos coordenadas de criar feridas e problemas onde eles não existem. Primeiro, foi o habitualmente educado e recatado Domingos Paciência que resolveu fazer de ventríloquo de terceiros, partindo para a arruaça insinuante ao trabalho de um colega. Reagiu Jorge Jesus, como se pode ver nos cadernos de A Bola considerando o Braga um candidato ao título. Que classe. Depois de ver o início de campeonato do Braga até me parece que tem dedo de Jesus. Na última semana foi a tentativa de abrir confronto com Carlos Azenha, seu antigo adjunto, pois também Jorge Jesus depois de ganhar por 8-1 realçou competência e qualidade no seu colega de profissão. Deontologia profissional que o mundo do futebol parece querer esquecer. Que classe novamente.
Um jogo não é uma guerra. Isto é o meu Benfica, 8-1 também fora de campo.
Agora temos dez dias para preparar um regresso bíblico de Jesus a Belém. Fé não nos falta, e boas razões para a ter também não.
Louros também para Telma Monteiro pelo vice título mundial.
Neste blog utilizo textos e imagens retiradas de diversos sites na web. Se os seus autores tiverem alguma objecção, por favor contactem-me, e retirarei o(s) texto(s) e a(s) imagem(ns) em questão.
1 comentários:
Uma boa crónica.
Cervan diz tudo o que era preciso dizer naquele momento.
Sem jactâncias e sem subtilezas bacocas.
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