«Dei a volta por cima»
Regressou de empréstimo e conseguiu afirmar-se no plantel. Como explicar, face ao rendimento actual, que não tenha triunfado no Benfica logo quando chegou ao clube, em 2007?
— Estou mais maduro e mais experiente. Antes, fiz as coisas de outra maneira, a experiência correu-me mal. Acho que vim muito novo para o Benfica. Não foi fácil chegar a esta casa e afirmar-me. Preferi rodar, mas voltei e dei a volta por cima. Em todos os aspectos, do meu futebol à minha própria cabeça! Estou numa boa fase para impor-me no Benfica.
— Mas, ao contrário do que sucedeu quer no Nacional, quer no Rio Ave, em Saragoça não lhe correu nada bem a experiência. O que se passou?
— Só eu sei o que lá passei. Jurei a mim próprio nunca mais cair no mesmo erro e fazer asneiras. Mas sempre disse que, qualquer que fosse o clube para onde fosse, iria lutar sempre pelo meu lugar. Esta é a minha vida e não quero desperdiçá-la!
— Aposto que o pedido que os benfiquistas mais lhe fazem é que volte a marcar golos bonitos no Dragão, como fez pelo Nacional e Rio Ave...
— [risos] Sim, e oxalá o consiga! Deus queira! Era bom sinal. O meu objectivo é o de sempre: ajudar a equipa. Quando o treinador entender que devo jogar, a meta será essa: ajudar a equipa a marcar golos, ou a dá-los aos companheiros... e a ganharmos os jogos!
— Neste seu regresso ao Benfica, tem em Di María um concorrente de respeito para a asa esquerda. Será difícil desalojá-lo da titularidade?
— O Di María é um excelente jogador, tem enormes qualidades e está num grande momento de forma. Apesar de, claro, também pretender afirmar-me na equipa, não ligo a isso: o que mais quero é que o Benfica chegue ao fim-de-semana, jogue bem e ganhe o jogo! Com o Fábio, com o Di María ou com quem quer que seja em campo. O Benfica só pode ser campeão a pensarmos assim, todos da mesma maneira! E posso garantir que, este ano, todos pensamos da mesma forma, para alcançarmos o objectivo do título! Quanto à titularidade, vou trabalhar sempre ao máximo, pois sei que, mais cedo ou mais tarde, o meu dia há-de chegar. Se não for esta época, é para a próxima: desde que sejamos campeões...
— Mas a sua ambição passa por jogar mais, não?
— Claro que, por mim, jogaria sempre. Mas será complicado. Di María é um excelente jogador. Fico contente de fazer parte do grupo e de, neste momento, ser a segunda opção para a esquerda.
— Nos jogos, vimos um Fábio mais adulto e preocupado em recuperar a bola. Fazem mais pressão e sente-se que há maior determinação da vossa parte. É isso que o técnico vos solicita?
— Sim, é assim que o nosso treinador trabalha. Na época anterior, como todos viram, parecia que faltava qualquer coisa ao Benfica. Este é o mister ideal para reforçar essa atitude, determinação e exigir-nos maior pressão sobre os adversários em todos os jogos.
— Na época transacta, o Benfica, especialmente na Luz, tinha dificuldades em jogar bem perante equipas que se fechavam. Agora, parece que têm prazer em ter a bola e há mais soluções para chegar à baliza. É efectivamente assim?
— Sim, gostamos de atacar. É o trabalho que o técnico nos tem exigido, neste mês e meio. Não digo isto por estar no Benfica, mas, mesmo com 21 anos, já passei pela mão de quatro ou cinco treinadores e digo-vos, sem favor para ele ou menor respeito pelos restantes: nunca tinha apanhado um treinador como Jorge Jesus. É o técnico ideal para levar o Benfica a ser campeão nacional!
Regressou de empréstimo e conseguiu afirmar-se no plantel. Como explicar, face ao rendimento actual, que não tenha triunfado no Benfica logo quando chegou ao clube, em 2007?
— Estou mais maduro e mais experiente. Antes, fiz as coisas de outra maneira, a experiência correu-me mal. Acho que vim muito novo para o Benfica. Não foi fácil chegar a esta casa e afirmar-me. Preferi rodar, mas voltei e dei a volta por cima. Em todos os aspectos, do meu futebol à minha própria cabeça! Estou numa boa fase para impor-me no Benfica.
— Mas, ao contrário do que sucedeu quer no Nacional, quer no Rio Ave, em Saragoça não lhe correu nada bem a experiência. O que se passou?
— Só eu sei o que lá passei. Jurei a mim próprio nunca mais cair no mesmo erro e fazer asneiras. Mas sempre disse que, qualquer que fosse o clube para onde fosse, iria lutar sempre pelo meu lugar. Esta é a minha vida e não quero desperdiçá-la!
— Aposto que o pedido que os benfiquistas mais lhe fazem é que volte a marcar golos bonitos no Dragão, como fez pelo Nacional e Rio Ave...
— [risos] Sim, e oxalá o consiga! Deus queira! Era bom sinal. O meu objectivo é o de sempre: ajudar a equipa. Quando o treinador entender que devo jogar, a meta será essa: ajudar a equipa a marcar golos, ou a dá-los aos companheiros... e a ganharmos os jogos!
— Neste seu regresso ao Benfica, tem em Di María um concorrente de respeito para a asa esquerda. Será difícil desalojá-lo da titularidade?
— O Di María é um excelente jogador, tem enormes qualidades e está num grande momento de forma. Apesar de, claro, também pretender afirmar-me na equipa, não ligo a isso: o que mais quero é que o Benfica chegue ao fim-de-semana, jogue bem e ganhe o jogo! Com o Fábio, com o Di María ou com quem quer que seja em campo. O Benfica só pode ser campeão a pensarmos assim, todos da mesma maneira! E posso garantir que, este ano, todos pensamos da mesma forma, para alcançarmos o objectivo do título! Quanto à titularidade, vou trabalhar sempre ao máximo, pois sei que, mais cedo ou mais tarde, o meu dia há-de chegar. Se não for esta época, é para a próxima: desde que sejamos campeões...
— Mas a sua ambição passa por jogar mais, não?
— Claro que, por mim, jogaria sempre. Mas será complicado. Di María é um excelente jogador. Fico contente de fazer parte do grupo e de, neste momento, ser a segunda opção para a esquerda.
— Nos jogos, vimos um Fábio mais adulto e preocupado em recuperar a bola. Fazem mais pressão e sente-se que há maior determinação da vossa parte. É isso que o técnico vos solicita?
— Sim, é assim que o nosso treinador trabalha. Na época anterior, como todos viram, parecia que faltava qualquer coisa ao Benfica. Este é o mister ideal para reforçar essa atitude, determinação e exigir-nos maior pressão sobre os adversários em todos os jogos.
— Na época transacta, o Benfica, especialmente na Luz, tinha dificuldades em jogar bem perante equipas que se fechavam. Agora, parece que têm prazer em ter a bola e há mais soluções para chegar à baliza. É efectivamente assim?
— Sim, gostamos de atacar. É o trabalho que o técnico nos tem exigido, neste mês e meio. Não digo isto por estar no Benfica, mas, mesmo com 21 anos, já passei pela mão de quatro ou cinco treinadores e digo-vos, sem favor para ele ou menor respeito pelos restantes: nunca tinha apanhado um treinador como Jorge Jesus. É o técnico ideal para levar o Benfica a ser campeão nacional!
«Jorge Jesus foi o melhor que me podia ter acontecido»
Convicção de que «este era o melhor momento para voltar ao Benfica» e que ainda poderá render muito mais...
A explicação para a metamorfose e evolução no futebol do loiro dono da camisola 18 da águia assenta em vários pilares. «Deve-se talvez um pouco à experiência de ter estado uma época e meia fora do Benfica, emprestado [Nacional, Saragoça e Rio Ave]. Os conselhos dos treinadores que fui encontrando é que me fizeram, também, mudar. Voltar ao Benfica e encontrar um treinador como Jorge Jesus foi a melhor coisa que me poderia ter sucedido. É um técnico rigoroso, quer as coisas certinhas, faz-nos correr. Falo por mim [risos], pelo menos. Isso é bom. E só ajudou a que começasse bem e esteja a atravessar esta boa fase, culminada com a chamada à selecção sub-21. Sei que, com este treinador, ainda poderei atingir uma forma melhor», diz Fábio Coentrão, sem esconder um brilho nos olhos.«A idade e a vida também me trouxeram maior experiência. Já tinha estado integrado no plantel no início da temporada 2007/08, já sabia como era o Benfica. Não tenho dúvidas de que este era o melhor momento para voltar ao Benfica. Estou a procurar demonstrar isso, fico feliz se, como penso, todos andam contentes comigo.»
«Este ano, ou vai... ou racha!»
A garantia de que está «mais calmo» e não o veremos a reclamar com os árbitros. «Há qualidade para chegarmos ao título»
Em 2006/07, o primeiro emblema a reparar no jovem Fábio Coentrão, então a marcar que se fartava no Rio Ave (à época na Liga de Honra) foi o Sporting. «Sim [risos], mas isso já passou», diz quem está feliz na Luz.«De Janeiro a Maio no Rio Ave, a segunda metade da última época correu-me muito bem. Tinha outros clubes pelos quais poderia ter optado, mas preferi voltar ao clube da minha terra, sabia que era o ideal para mostrar o meu valor. Foi o que sucedeu. Mas o meu pensamento esteve sempre em voltar ao Benfica e não em ser emprestado de novo. Cheguei a um ponto que também cansa, andar de um lado para o outro. Trabalhei ao máximo para que, depois desta pré-época, isso não acontecesse. Estou aqui, sinto-me bem e tenho a confiança de todos», afirma o extremo-esquerdo.
Falta-lhe um golo de águia ao peito, e não é por falta de tentativas. «Há-de aparecer, e quando menos esperar [risos]... Mas este ano, ou vai... ou racha! Sinto que poderá ser o meu ano. Só eu sei como tenho a cabeça limpa e a vontade que tenho! Penso ter evoluído na minha forma de jogar», diz-nos um optimista por natureza.
«PODEMOS SER CAMPEÕES!»
Ficou, também, a garantia de que o temperamento arrefeceu: não vamos vê-lo a reclamar tanto nos relvados, muito menos a ser notícia fora deles e por motivos menos abonatórios. «Estou mais calmo, estou [risos]. Fora das quatro linhas? Olhe, por acaso não me correram bem as coisas, separei-me da namorada. Mas a minha cabeça está limpinha. Graças a Deus, estou com outro pensar. Sei que reclamava muito com os árbitros. Sucedeu no Rio Ave, mas, se calhar, se estivesse no Benfica, não o teria feito, é totalmente diferente. Mas estejam tranquilos: doravante, nunca mais o Fábio mandará vir com os árbitro», foi a garantia que deixou.
E é com os olhos no título que define o ambiente no grupo da águia: «Sinto, aliás, sentimos todos, que este ano o Benfica pode ser campeão nacional! Há qualidade para chegarmos lá! Com os jogadores e equipa técnica desta época, temos tudo para conseguirmos o nosso objectivo!»
«Vamos continuar bem na Liga»
«Temos confiança mas também sabemos que não será fácil sermos campeões, pois também temos um FC Porto muito forte, sem esquecer o Sporting», diz Fábio Coentrão que, ao contrário do que muitos alvitram, não vê o rival leonino como o menos favorito na corrida pela Liga, nesta altura. «Não acredito nisso. E agora ainda não dá para fazer uma análise apropriada, estamos no início da competição a sério propriamente dita. Há clubes que começam sempre bem e acabam mal, há outros que começam bem e conseguem acabar bem, como tem sido o caso do FC Porto nos últimos anos. Mas esta época o Benfica tem feito uma excelente pré-época e acho que vai continuar assim até ao final do Campeonato», afirma, cheio de esperança.
«Temos confiança mas também sabemos que não será fácil sermos campeões, pois também temos um FC Porto muito forte, sem esquecer o Sporting», diz Fábio Coentrão que, ao contrário do que muitos alvitram, não vê o rival leonino como o menos favorito na corrida pela Liga, nesta altura. «Não acredito nisso. E agora ainda não dá para fazer uma análise apropriada, estamos no início da competição a sério propriamente dita. Há clubes que começam sempre bem e acabam mal, há outros que começam bem e conseguem acabar bem, como tem sido o caso do FC Porto nos últimos anos. Mas esta época o Benfica tem feito uma excelente pré-época e acho que vai continuar assim até ao final do Campeonato», afirma, cheio de esperança.
«VOU DAR TUDO!»
«Podem confiar em mim, pois encontrarão um Fábio Coentrão totalmente diferente, vão ver! Vou dar tudo pelo Benfica!». Esta a promessa que o extremo-esquerdo fez questão de deixar aos adeptos benfiquistas. Para comparar com o rendimento anterior do internacional sub-21 e ir avaliando ao longo da época. A fasquia é colocada alta, até pelo próprio.
«Podem confiar em mim, pois encontrarão um Fábio Coentrão totalmente diferente, vão ver! Vou dar tudo pelo Benfica!». Esta a promessa que o extremo-esquerdo fez questão de deixar aos adeptos benfiquistas. Para comparar com o rendimento anterior do internacional sub-21 e ir avaliando ao longo da época. A fasquia é colocada alta, até pelo próprio.
Cristiano é o seu ídolo
O ídolo de Fábio Coentrão é, afinal, o mesmo de milhões de portugueses e adeptos do desporto-rei por esse Mundo fora: nada mais, nada menos do que aquele que foi considerado o melhor do planeta em 2008: Cristiano Ronaldo, agora no Real Madrid. «A apresentação dele no Real, com o Estádio Santiago Bernabéu completamente cheio, foi uma coisa fantástica! Fiquei muito contente», confessa.
'Pela-se' por uma boa vitela
Fábio Coentrão diz-se «um homem do Norte perfeitamente adaptado a Lisboa». Reside na Amora, mas a pronúncia do Norte — é de Caxinas (Vila do Conde), tal como o ex-portista Paulinho Santos — leva a algumas brincadeiras dos companheiros. «É normal que um ou outro companheiro sempre brinque comigo. A popularidade? Lido bem com ela, sou uma pessoa muito simples, mais simples não há: todas as pessoas que vieram ter comigo, falei-lhes e cumprimentei-as», revela quem, apesar das raízes de uma localidade piscatória, é sincero quanto ao prato favorito: «Gosto de tudo. Mas por acaso até gosto mais de carne, de uma boa vitela».
Conduz um Audi A5 e ouvir música («house e comercial») são outras das preferências de quem deixou os estudos aos 16 anos, no 9.º ano.
O desejo de ter um barco
«Somos três irmãos, já andaram todos no mar. Eu próprio já fui várias vezes ao mar. Se me ajeitava nas redes ou é melhor meter a bola lá dentro? Ah, ajeitava-me, não digo que não gostava. Se for ao mercado, identifico os peixes todos pelos diferentes nomes, só de olhar, claro. Penso que transportei para o futebol a determinação e a garra de uma vida muito difícil como é a dos pescadores», confessa Fábio, cujo pai, agora com 68 anos e já aposentado, andou 40 anos na faina. «Tivemos durante muito tempo um barco, o Madre Quebrada. Não me importaria de ir para o mar, um dia, mais tarde, se precisasse, quando se acabar a carreira de jogador. Mas espero já ter a minha vida organizada. Penso muito, um dia, ter o meu barco. Porque gosto muito do mar, gosto muito da pesca», diz o jogador. São as raízes das Caxinas e a vivência com os lobos do mar a falarem mais alto.
«Somos três irmãos, já andaram todos no mar. Eu próprio já fui várias vezes ao mar. Se me ajeitava nas redes ou é melhor meter a bola lá dentro? Ah, ajeitava-me, não digo que não gostava. Se for ao mercado, identifico os peixes todos pelos diferentes nomes, só de olhar, claro. Penso que transportei para o futebol a determinação e a garra de uma vida muito difícil como é a dos pescadores», confessa Fábio, cujo pai, agora com 68 anos e já aposentado, andou 40 anos na faina. «Tivemos durante muito tempo um barco, o Madre Quebrada. Não me importaria de ir para o mar, um dia, mais tarde, se precisasse, quando se acabar a carreira de jogador. Mas espero já ter a minha vida organizada. Penso muito, um dia, ter o meu barco. Porque gosto muito do mar, gosto muito da pesca», diz o jogador. São as raízes das Caxinas e a vivência com os lobos do mar a falarem mais alto.
12 comentários:
isto é de quando?
Por volta do dia 13 Agosto 2009!!
O Fábio Coentrao é sem duvida alguma um grande jogador,e tem uma carreira pela frente!
Gstava mt qe continuasse no Benfica.
Será que ainda não há namorada? :P
Fã do Fabio Coentrão :D
eu adoro o fabio coentrao é o meu fã
BENFICA CAMPEAO 09/10
eu adr o fabio coentrão
e sim a namorada !!!!!!!!! nao é?
Apareçam no bar do fabio coentrao nas caxinas :D
há namorada há, eu á meses atras vi-a no mesmo bar que eu frequentava, no look em gondifelos, ela costumava estar sempre lá
Oh o Fábio Coentrão é lindo !
Sou fã dele , quero que continue no Benficaa :b
eu acho o fabio coentrao um burraxo!
sou fa dele e quero que continue no benfica
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