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09 fevereiro 2012

Artur Jorge na Luz


Crónicas de João Malheiro, in Destak,

Diz-se que acontece em todas as áreas da vida. A alegria e a tristeza, o amor e o ódio, tantos sentimentos opostos, tantas sensações antagónicas. Caminham de mão dada? Caminham, no mínimo, lado a lado. Em todas as áreas da vida, no futebol também. Muito no futebol, espaço quase singular de arrebates, de sobressaltos, de alvoroços.

No futebol, queira-se ou não, a justiça é o reflexo dos golos, dos triunfos, dos títulos. No futebol, queira-se ou não, sem golos, sem triunfos, sem títulos não há justiça. Há frustração, há desânimo, há animosidade. Mas também há momentos surpreendentes.

Recentemente, por ocasião do lançamento da minha nova biografia de Eusébio e do seu 70º aniversário, convidei Artur Jorge a comparecer na cerimónia. Entrei com ele na Luz, na nova Luz, espaço que jamais havia visitado. Grande jogador do Benfica, na dobragem das décadas de 60 e 70, Artur Jorge chegou a fazer as delícias dos adeptos vermelhos, tão manifesta era a sua apetência goleadora. Mais tarde, já como técnico, notabilizou-se no FC Porto, arrebatando mesmo um título europeu, circunstância que lhe conferiu dimensão mundial e muito contribuiu (foi uma espécie de precursor de José Mourinho) para aumentar a cotação dos técnicos portugueses no contexto internacional.

De regresso ao Benfica, Artur Jorge não foi feliz. A conjuntura era, desde logo, particularmente adversa. Foi altercado com veemência, foi mesmo diabolizado. O estigma, tantas vezes repetido, de ter aniquilado uma equipa campeã ainda hoje o persegue. Artur Jorge e Benfica passaram, na versão futebolística, a viver um divórcio com foros de litígio irreparável.

Há dias, entrei com ele na Luz. Dezenas de sócios e aficionados benfiquistas foram colhidos de surpresa. Como reagiram? Com elegância, com cordialidade, com respeito. Ou mais uma lição que a bola soube dar num momento em que o país vive uma fase de brutal desumanidade e crispação atroz.

6 comentários:

Um gajo q em 2 anos despede uma equipa campeã(só ficaram 4),para contratar um batalhão de cepos,desculpa ó Malheiro,sempre me cheirou a encomenda do Padrinho D.giorgio!

Detesto esse tipo. Destruiu tudo o que pode enquanto pode.
Quando me lembro que quis dispensar o Hélder que pnão servia e que depois contratou o King, dá-me voltas ao estômago...
Depois de sair disse entre outras coisas que o Benfica era um circo!
Se João Malheiro tivesse juízo, nunca convidaria essa figura sinistra.
A única pessoa que o tratou tal como ele merece foi Sá Pinto.
Raio que o parta.

Estas merdas de dar a mão a que nos faz muito mal por tuta e meia, dá-me voltas ao estômago. Os "notavéis" benfiquistas que se lembram destas brincadeiras fazem muito mal ao clube e aos benfiquistas, só para ficarem bem na fotografia. Já não há memória nesta gente?

Epá, isto foi a gota da água, o João Malheiro nunca me enganou. Esse gajo é um infiltrado, corram com o gordo daí para fora F#$&-$#!!!

PLANTEL DO BENFICA ANTES DO ARTUR JORGE TER CHEGADO:

G.R: Neno, Pedro Roma, Silvino
Defesas
- Abel Silva
- Fernando Mendes
- Hélder Cristóvão
- José Carlos
- MOZER
- Paulo Madeira
- Samuel
- Veloso
- William
Médios
- Aleksandr MOSTOVOI
- Hernâni
- Kenedy
- Mariano
- Mário Jorge
- PAULO SOUSA
- RUI COSTA
- Stefan Schwarz
- Vasily Kulkov
- VITOR PANEIRA
Avançados
- César Brito
- ISAÍAS
- JOÃO PINTO
- Pacheco
- PAULO FUTRE
- Rui Águas
- Sergey Yuran

Ó malheiro vai pro c........

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