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10 fevereiro 2012

Os "direitos" do Benfica

Crónicas de Rui Santos, in Record,

Luís Filipe Vieira (LFV) foi à RTP fazer um último "aviso à navegação" sobre os direitos televisivos, mas toda a gente já percebeu que o presidente do Benfica "afrouxou" na sua luta contra aquilo que venho chamando os "miasmas do sistema". E isso tem muito a ver com a derrota que Pinto da Costa lhe infligiu na época passada, depois de um começo desastroso em que a estratégia de afrontar a arbitragem e o FC Porto não lhe creditou qualquer benefício – pelo contrário, até algum ridículo e desprezo, como ficou evidente no rescaldo do "apagão" e dos festejos (regados) dos campeões nacionais.

Essa estratégia saldou-se por um logro absoluto e LFV alterou comportamento(s) e procedimentos. O "porta-voz" João Gabriel recolheu-se, Rui Costa já se havia encolhido e a estrutura, que chegou a ter naqueles elementos duas "pedras angulares", passou a rever-se, "oficialmente", no discurso do seu presidente, "assessorado" para as questões financeiras por Domingos Soares de Oliveira, e nas intervenções de Jorge Jesus, escorado pelos restantes elementos da equipa técnica e por António Carraça – e moderado pela influência do "mourinhista" Manuel Sérgio.

O Benfica reduziu o ruído das suas intervenções e concentrou-se no objectivo de participar activamente nas alterações de liderança desencadeadas, primeiro, na Liga e, a seguir, na FPF, sempre convicto de que Fernando Gomes, ex-administrador da SAD do FC Porto, era o homem certo para protagonizar os "novos tempos" do futebol português.

O Benfica, depois de ter chamado à razão, com alguma violência dialéctica, o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, colocando-o "em sentido", empenhou-se profundamente na recondução de Vítor Pereira como "homem forte da arbitragem", agora no seio da FPF. E não foi por acaso, certamente, a declaração de LFV na entrevista de terça-feira à RTP segundo a qual "não voltarei a falar de arbitragens até que esteja concluída a profissionalização do sector". Quer dizer: o maior sossego denunciado pelo presidente do Benfica – em ano de eleições – pode muito bem estar relacionado não apenas com a longevidade do cargo e com uma indiscutível capacidade de "aprender com os erros", mas também com uma sossegada arbitragem para as bandas da Luz.

Luís Filipe Vieira não se cansa de proclamar o seu empenhamento na defesa dos "direitos" do Benfica. E entre esses estão naturalmente... os televisivos. Não acredito, apesar da velada e mui romântica "ameaça" na "erre-tê-pê", que LFV accione a "bomba atómica". O Benfica pode ser, para a "Brand Finance", a 28.ª marca mais valiosa do futebol europeu em 2011, mas quem "viu tudo" desde o começo foi Pinto da Costa, que se apressou a negociar com Joaquim Oliveira 80% do valor a contratualizar pelos encarnados. O Benfica, amarrado à Olivedesportos, nunca receberá mais de direitos televisivos aquilo que encaixam, por exemplo, o Rennes, o Bordéus e o Villarreal. Resta saber se a receita a assegurar pela Benfica TV não seria suficiente para LFV passar a condicionar todo o mercado. As contas estão feitas, mas, à cautela, LFV já veio dizer que o assunto tem de ficar encerrado... este mês. Em Março há duas visitas do FC Porto. Pois.

1 comentários:

Este apalermado jornaleiro rui"caracóis de óleo" santos, é apenas um vassalo aos porcos que tenta agradar a gregos e a troianos, mas apenas diz trivialidades e fala do fóculporco como se estivesse a falar de uma Entidade séria, quando esses cães são apenas e só uma MÁFIA DE CORRUPTOS. Os BENFIQUISTAS deviam era DESPREZAR esse jornaleiro e mandá-lo à GRANDE PUTA QUE O DEFECOU.
BENFICA, SEMPREEEEEEEEE.

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