Nos primeiros jogos foi Nolito a recolher as palmas dos adeptos do Benfica e está bem assim. Mas convém não confundir as coisas. O espanhol é bom jogador, tem jeito para marcar golos, o que é notável. Witsel, também recrutado este ano, pertence à categoria mais rara dos jogadores fantásticos.
É por isso que este jogo com o Twente é uma boa oportunidade para falar em Witsel. Por causa dos golos, lá está a análise simples, mas sobretudo pelo resto que o belga mostrou.
O que me impressiona mais em Witsel é a forma como respira.
Normalmente os jogadores respiram com dificuldade. Alguns parecem carregar uma botija de oxigénio às costas. Movem-se em sofrimento e mantêm relação de duvidosa estabilidade com tudo o que tem a ver com futebol. Sobretudo com a bola.
Witsel é o contrário de tudo isto. Move-se sem que se note. Ninguém lhe descobre um instante de cansaço. A bola gosta dele e para cada esquina do jogo o médio belga possui uma solução. Não a mesma. Várias, para cada problema.
É muito bom com a bola, é excelente sem ela. Marca golos, ajuda a equipa, sente-se confortável nos flancos, mas também no centro. A tabelar como a anular as melhores ideias dos adversários.
Por hoje fico por aqui sobre Witsel, não vá o leitor achar que exagero.
PS: Por um daqueles casos que não se explicam, apesar de ser tudo aquilo que escrevi antes, não é seguro que Witsel consiga convencer Jesus a dar-lhe a titularidade em todos os jogos. Quer dizer, acabará por convencer. Mas ainda vai demorar um pouco. Para já, nos jogos a sério está garantido que o Benfica será mais equilibrado e muito melhor do que antes. Por Witsel estar em campo.
É por isso que este jogo com o Twente é uma boa oportunidade para falar em Witsel. Por causa dos golos, lá está a análise simples, mas sobretudo pelo resto que o belga mostrou.
O que me impressiona mais em Witsel é a forma como respira.
Normalmente os jogadores respiram com dificuldade. Alguns parecem carregar uma botija de oxigénio às costas. Movem-se em sofrimento e mantêm relação de duvidosa estabilidade com tudo o que tem a ver com futebol. Sobretudo com a bola.
Witsel é o contrário de tudo isto. Move-se sem que se note. Ninguém lhe descobre um instante de cansaço. A bola gosta dele e para cada esquina do jogo o médio belga possui uma solução. Não a mesma. Várias, para cada problema.
É muito bom com a bola, é excelente sem ela. Marca golos, ajuda a equipa, sente-se confortável nos flancos, mas também no centro. A tabelar como a anular as melhores ideias dos adversários.
Por hoje fico por aqui sobre Witsel, não vá o leitor achar que exagero.
PS: Por um daqueles casos que não se explicam, apesar de ser tudo aquilo que escrevi antes, não é seguro que Witsel consiga convencer Jesus a dar-lhe a titularidade em todos os jogos. Quer dizer, acabará por convencer. Mas ainda vai demorar um pouco. Para já, nos jogos a sério está garantido que o Benfica será mais equilibrado e muito melhor do que antes. Por Witsel estar em campo.
3 comentários:
Exactamente! O Witsel, para além de ter 3 pulmões, também tem guelras, o que ajuda de sobremaneira a respirar :-)), especialmente quanto começa a chover. Por isso estou optimista para os jogos de inverno. lol.
Mas do que eu gosto ainda mais é quando ele faz quando os adeptos sustêm a respiração. Quase sempre dá em golo!
até admira este gajo(Luis Sobral)dizer bem do Benfica, no que diz respeito ao Witsel,é um fora de série.
Apesar disso, conseguiu dar uma tacada no JJ, ao dizer que não fará de Witsel titular indiscutível, sendo que as palavras de JJ deixam antever precisamente o contrário.
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