O rapaz franzino das madeixas amarelas é um perigo em terreno adversário. Já lá marcou quatro golos, um feito ao alcance de poucos
E se Fábio Coentrão tivesse seguido as pisadas dos pais, Bernardo e Josefina, e dos dois irmãos e tivesse emigrado para França aos 13 anos? Pelo talento inato talvez também tivesse chegado à ribalta, onde está hoje, mas um percurso diferente podia, certamente, ter ditado destino diferente ao miúdo de Vila do Conde, que, ao fim de (apenas) seis épocas como profissional, já se dá ao luxo de estar entre grandes nomes do futebol nacional, como Peyroteo, Eusébio ou Matateu. Se as posições no campo não são semelhantes com as destes históricos, já os golos que marcou na casa do FC Porto conferem-lhe estatuto para lhes fazer companhia na lista que reúne os maiores marcadores das Antas e do Estádio do Dragão. Até agora, o Figo das Caxinas - alcunha que ganhou logo no Rio Ave, no início da carreira - já soma quatro golos no reduto azul e branco, o último marcado anteontem, no clássico da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, que o Benfica ganhou 2-0.
A esta altura do campeonato, Coentrão já igualou Matateu, que marcou quatro golos aos portistas ao serviço do Belenenses, José Águas (Benfica) e Pedro Barbosa (Sporting). Mas a contabilidade do jogador encarnado tem registos bem mais recentes, que começam no dia 5 de Março de 2008. O cronómetro marcava 21 minutos no Estádio do Dragão, quando Fábio, então com a camisola do Nacional (emprestado pelo Benfica), marcou o primeiro golo ao FC Porto. Neste encontro da 29.a jornada do campeonato, Coentrão aumentou a vantagem aos 45 minutos para os madeirenses, que venceram o jogo 3-0, com mais um golo de Juninho ao cair do pano.
Menos de um ano depois, a 15 de Fevereiro de 2009, aquele que já se descreveu como o "melhor lateral-esquerdo do mundo", voltou a deixar marca no Dragão. Perdeu o jogo com as cores do Rio Ave (novo empréstimo dos encarnados), mas saiu com mais um golo na contagem, o único conseguido pela equipa de Vila do Conde, aos 71 minutos, no jogo da 18.ª jornada do campeonato, que o FC Porto venceu 3-1.
Aos 22 anos, o internacional vinculado ao Benfica até 2016, com uma cláusula de 30 milhões de euros, respondeu novamente ao difícil desafio de "espetar" golos no Dragão. E voltou a tramar Helton, com um remate certeiro no jogo da Taça, que passou pelo meio das pernas do guardião portista, abrindo caminho para o triunfo encarnado.
Esta época, Fábio ainda pode sonhar com mais golos no Dragão, se Benfica e FC Porto seguirem em frente na Liga Europa e o próximo sorteio ditar mais duelos entre ambos. Mas com o seu nome nas agendas de colossos europeus, como Real Madrid e Manchester United, aquele a quem também já chamaram Mágico pode é estar mais a sonhar com o contrato da vida.
PERIGO Concorrência na sua posição Fábio Coentrão não encontra muita em Portugal, mas no que toca aos golos no Dragão há um perigo à espreita. Chama-se João Tomás e faz frente ao lateral, porque também já acertou quatro vezes no Dragão (um golo pelo Sp. Braga e três pelo Rio Ave). No domingo, o actual segundo melhor marcador da Liga volta ao palco azul e branco, oportunidade para ultrapassar o número 18 do Benfica.
E se Fábio Coentrão tivesse seguido as pisadas dos pais, Bernardo e Josefina, e dos dois irmãos e tivesse emigrado para França aos 13 anos? Pelo talento inato talvez também tivesse chegado à ribalta, onde está hoje, mas um percurso diferente podia, certamente, ter ditado destino diferente ao miúdo de Vila do Conde, que, ao fim de (apenas) seis épocas como profissional, já se dá ao luxo de estar entre grandes nomes do futebol nacional, como Peyroteo, Eusébio ou Matateu. Se as posições no campo não são semelhantes com as destes históricos, já os golos que marcou na casa do FC Porto conferem-lhe estatuto para lhes fazer companhia na lista que reúne os maiores marcadores das Antas e do Estádio do Dragão. Até agora, o Figo das Caxinas - alcunha que ganhou logo no Rio Ave, no início da carreira - já soma quatro golos no reduto azul e branco, o último marcado anteontem, no clássico da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, que o Benfica ganhou 2-0.
A esta altura do campeonato, Coentrão já igualou Matateu, que marcou quatro golos aos portistas ao serviço do Belenenses, José Águas (Benfica) e Pedro Barbosa (Sporting). Mas a contabilidade do jogador encarnado tem registos bem mais recentes, que começam no dia 5 de Março de 2008. O cronómetro marcava 21 minutos no Estádio do Dragão, quando Fábio, então com a camisola do Nacional (emprestado pelo Benfica), marcou o primeiro golo ao FC Porto. Neste encontro da 29.a jornada do campeonato, Coentrão aumentou a vantagem aos 45 minutos para os madeirenses, que venceram o jogo 3-0, com mais um golo de Juninho ao cair do pano.
Menos de um ano depois, a 15 de Fevereiro de 2009, aquele que já se descreveu como o "melhor lateral-esquerdo do mundo", voltou a deixar marca no Dragão. Perdeu o jogo com as cores do Rio Ave (novo empréstimo dos encarnados), mas saiu com mais um golo na contagem, o único conseguido pela equipa de Vila do Conde, aos 71 minutos, no jogo da 18.ª jornada do campeonato, que o FC Porto venceu 3-1.
Aos 22 anos, o internacional vinculado ao Benfica até 2016, com uma cláusula de 30 milhões de euros, respondeu novamente ao difícil desafio de "espetar" golos no Dragão. E voltou a tramar Helton, com um remate certeiro no jogo da Taça, que passou pelo meio das pernas do guardião portista, abrindo caminho para o triunfo encarnado.
Esta época, Fábio ainda pode sonhar com mais golos no Dragão, se Benfica e FC Porto seguirem em frente na Liga Europa e o próximo sorteio ditar mais duelos entre ambos. Mas com o seu nome nas agendas de colossos europeus, como Real Madrid e Manchester United, aquele a quem também já chamaram Mágico pode é estar mais a sonhar com o contrato da vida.
PERIGO Concorrência na sua posição Fábio Coentrão não encontra muita em Portugal, mas no que toca aos golos no Dragão há um perigo à espreita. Chama-se João Tomás e faz frente ao lateral, porque também já acertou quatro vezes no Dragão (um golo pelo Sp. Braga e três pelo Rio Ave). No domingo, o actual segundo melhor marcador da Liga volta ao palco azul e branco, oportunidade para ultrapassar o número 18 do Benfica.
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