Sorte para o Benfica será perceber que não tem sido azar a motivar os maus resultados. Azar têm os adeptos que esperavam uma equipa com mais garra e com mais alma. Durante o jogo quando algum infortúnio acontece, a equipe enerva-se e desune-se, parece que congela e não consegue dar a volta às dificuldades. Mesmo quando, a espaços a equipa joga bem, e isso acontece com frequência, há um sentimento de incapacidade na manutenção do ritmo e da qualidade de jogo.
Num ano fustigado por tantas contrariedades (árbitros, lesões, azar) convém centrarmo-nos apenas naquelas que são importantes, a qualidade e consistência das exibições.
As hipóteses deste Benfica (ou qualquer clube português) na Liga dos Campeões são ínfimas, e assim poderia até pensar numa boa Liga Europa como objectivo, mas o meu receio é que Telavive tenha sido uma machadada demasiado forte nos níveis anímicos do plantel.
Com a época na primeira metade, só a experiência de Jorge Jesus, o brio e profissionalismo dos atletas poderão inverter esta lógica. Há muito tempo para ganhar esta época se tal for conseguido, caso contrário veremos o Benfica afundar-se num mar de desânimo.
Nestas alturas as lideranças fortes dentro de campo e nos balneários aparecem, e a experiência e coesão dos grupos são cruciais.
A deslocação a Aveiro passou a ser desde quarta-feira o jogo mais difícil da época, é por isso preciso ganhá-lo. A revolta dentro das quatro linhas trará serenidade fora delas. Os verdadeiros adeptos apoiam sempre, e temos um clube ímpar nesse inesgotável amor.
Neste momento gostava de um meio campo mais português, com Martins e até Rúben Amorim, mas decisivo mesmo é Jorge Jesus dar a volta a isto. Ele sabe, ele é capaz. Treinadores de bancada todos seremos um pouco, mas como só sei ser adepto, domingo lá estarei a apoiar sem reservas o Benfica.
Quanto maiores forem as dificuldades, maior será o apoio.
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