Foi preciso esperar pela última jornada para ter a confirmação de um título há muito anunciado. Depois de nas últimas semanas o Sp. Braga ter merecido os mais rasgados elogios por conseguir adiar o inevitável, chegamos ao momento que pertence em exclusivo ao novo campeão: o Benfica.
Nestas ocasiões de conquistas alguns dos seus maiores responsáveis gostam de entregar o palco aos jogadores. É óbvio que eles são sempre os heróis da proeza e da festa. Ainda por cima, o Benfica conseguiu reunir esta época um conjunto de atletas de altíssima qualidade. Havia uma base, é verdade, mas fruto de mais um grande investimento - e desta vez com uma pontaria extraordinária -, a chegada de Fábio Coentrão, Javi García, Ramires e Saviola (e até Weldon) foi determinante para o sucesso.
O mérito dos jogadores é indiscutível e prova-se que, de facto, é preciso ter qualidade, muita qualidade, para se conseguirem títulos. Dir-se-ia que seria possível aplicar a velha teoria de Mário Wilson quando disse que qualquer treinador se arrisca a ser campeão no Benfica. Em parte, a razão continua a assistir-lhe, mas os tempos que correm provam, também, que para ganhar não basta ter grandes jogadores, é preciso formar uma grande equipa e isso é obra que tem sempre o dedo do seu criador. Atribua-se, pois, a Jesus tanto ou ainda maior mérito que aos seus jogadores nesta conquista. E se recordarmos o que ele disse no dia em que chegou à Luz, tudo bate certo: "Sei que vou ser o 18.º treinador a ganhar o título de campeão. Sei que vou acrescentar as minhas ideias e transmiti-las aos jogadores. Eles vão perceber que o fundamental é o funcionamento da equipa e nenhum pode pensar que é mais importante do que ela". Dito e (muito bem) feito.
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