Por Sílvio Cervan in A Bola
O Benfica foi contra o Sporting de Braga uma equipa campeã. Soube jogar, soube marcar e soube sofrer num jogo que tinha riscos acrescidos pela qualidade do adversário. Luisão, com o seu pé esquerdo, seria a última das probabilidades para fazer um golo, mas este Benfica também vence as estatísticas e até as probabilidades.
A seis jornadas do fim deste campeonato, com 18 pontos ainda em disputa, os próximos três jogos serão contra, primeiro, uma equipa (Naval) treinada por um ex-treinador do Sporting (Augusto Inácio), depois contra o Sporting, que é treinado por um anunciado ex-treinador (Carlos Carvalhal), e , finalmente em Coimbra, contra o ainda não anunciado próximo treinador leonino (André Villas Boas).
Este fim-de-semana pode acabar com a réstia de receio que me acompanha neste percurso rumo ao título nacional. Sporting de Braga-Vitória de Guimarães e Naval-Benfica podem bem dissipar incertezas que ainda me atormentam. Embora até eu, angustiado por natureza e pessimista por vocação, esteja vencido pela qualidade do jogo e a consistência da atitude que este Benfica de Jorge Jesus demonstra.
Na Liga Europa, contra o azar do sorteio, restava uma atitude à Benfica. Das equipas em prova só os ingleses do Liverpool e os espanhóis doValência, em condições normais, poderiam travar este Benfica
Ontem, no Estádio da Luz, perante uma impressionante moldura de gente (quase 63 mil espectadores!) o Benfica conseguiu um resultado que não pode ser considerado tranquilizador para a deslocação a Anfield, mas provou que tem uma equipa capaz de se bater com os principais emblemas europeus.
Essa foi a maior vitória. Na próxima quinta-feira, em Inglaterra e num palco mítico, todos poderemos sonhar, porque fomos capazes de ganhar o direito ao sonho.
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