Por José Manuel Delgado in A Bola
Acabou a época europeia das equipas portuguesas. Esperar-se-ia, quiçá, mais do Sp. Braga, provavelmente um pouco menos do Nacional, e se as exibições do Sporting, especialmente na fase de grupos, não foram de encher o olho, o que os leões fizeram com o Everton e o Atl. Madrid foi suficiente para que saíssem de cabeça erguida e pergaminhos intactos da UEFA. Quanto ao FC Porto, o senão de ter sofrido um seco 5-0 em Londres marcou-lhe a imagem, mas chegar à fase de eliminatórias acabou por não deslustrar.
Finalmente o Benfica. Ontem, em Anfield, os encarnados pagaram a factura de uma época de grandes exibições, de um futebol que se por um lado empolga, por outro, por não ser calculista, desgasta muito mais. No início da temporada, o estado-maior benfiquista definiu a presença nos quartos-de-final da Liga Europa como uma resultado que seria muito positivo. A equipa de Jesus, depois de alguns jogos fantásticos — 5-0 ao Everton, vitória em Marselha e capacidade para levar de vencida, na Luz, o Liverpool — foi eliminada no duelo que foi considerado como a final antecipada da Liga Europa. Encerrado este capítulo, cinco jogos separam os encarnados do fim da época, três em casa, com Sporting, Olhanense e Rio Ave, e dois fora de portas, com Académica e FC Porto. Detentor de meia dúzia de pontos de vantagem sobre o vice-líder, Jesus deverá agora recuperar a equipa física e psicologicamente para o clássico de terça-feira. Por seu turno, os adeptos, passado o duche gelado de Anfield, devem meditar no conjunto da época e cerrar fileiras para a recta final. Porque há muitos, mas mesmo muitos anos, não havia um Benfica tão bom quanto este…
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