Neste blog utilizo textos e imagens retiradas de diversos sites na web. Se os seus autores tiverem alguma objecção, por favor contactem-me, e retirarei o(s) texto(s) e a(s) imagem(ns) em questão.

13 março 2010

O 'joga(do)r de qualidade'

Por Luís Freitas Lobo in A Bola


A magia das jogadas individuais pode levar ao erro infantil da análise futebolística. No futebol, tudo depende do colectivo. Só percebendo a concepção-dinâmica global, o jogador pode perceber (e aplicar) a sua dinâmica individual. Isto é, saber o que pode e não pode (deve) fazer no jogo. Esta ideia transversal ao onze leva ao chamado entendimento mecânico/criativo, a base para um verdadeiro «jogar de qualidade». Por isso, o actual Benfica concilia, vendo-o o jogar, sensações de força colectiva com outras de traço individual. Elas, porém, nunca se dissociam na cabeça e no movimento concreto de cada jogador. Nem nos de Di María (a maior evolução táctico-técnica da era Jesus) ou Carlos Martins. Mais natural, pela sua maior sensibilidade táctico-colectiva, foi ver Ruben Amorim encaixar, num entendimento perfeito, nos seus novos sub-princípios de acção no flanco direito do 4x1x3x2. Esta cultura de equilíbrio coexiste com a cultura de risco, porque tem sempre subjacente o edifício da organização. É o padrão de conexão dos princípios de jogo.

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