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23 março 2010

Martins sabe a técnica dos três dedos desde pequeno



Por Rodrigo Cortez in O Jogo

A cerca de 30 metros de distância da baliza, com o guarda-redes contrário a postos e uma barreira de três homens à frente, não é fácil marcar um golo. Foi, no entanto, precisamente assim que Carlos Martins apontou o segundo tento da vitória benfiquista frente ao FC Porto, na final da Taça da Liga. Um grande momento, só possível graças a anos e anos de aperfeiçoamento da "técnica dos três dedos", uma forma específica de marcar livres directos: aplicar a parte de fora do pé, logo a seguir à biqueira, no contacto com a bola, encaminhando-a para a baliza com o máximo de força possível.

A força de remate não é algo que propriamente se possa aprender. Ou se tem, ou não se tem... e nem são assim tantos os futebolistas mundiais que se possam gabar de possuir uma potência de chuto invulgarmente alta, como é o caso de Carlos Martins. Uma característica que Carlos Pereira detectou nele assim que o viu, quando deu o aval ao seu ingresso definitivo nas camadas jovens do Sporting. O (ex-)adjunto de Paulo Bento na penúltima equipa técnica leonina era então treinador na formação, quando foi convidado a avaliar o jogador. "Senti que, além de uma boa capacidade técnica, era um jovem de remate fácil, algo que já é dele, que nasceu com ele. Já nessa altura chutava muito bem e era bom também na leitura de jogo. No fundo, revelava uma série de argumentos que veio a multiplicar. Possui as mesmas qualidades, mas hoje muito mais trabalhadas", explica Carlos Pereira.

O irmão do atleta, João Martins, confirma que esta virtude se destacou desde muito jovem. E, aliás, que é de família. "Também já fiz muitos golos assim, do mesmo género do que ele marcou ao Benfica. Somos parecidos na forma como chutamos. Depende do ângulo em relação à baliza, do local da falta e de outros factores, mas de preferência o Carlos gosta de bater em força", conta o actual médio do Gil Vicente, sobre uma técnica que começaram a desenvolver nas camadas jovens leoninas. "Temos idades diferentes e nunca jogámos na mesma equipa, mas, tanto eu como ele, no fim dos treinos, ficávamos a bater livres", explica. E com os livre do Cristiano Ronaldo, há semelhanças? "Não, esse é um jogador à parte, o modo como bate na bola é único. A nossa forma de marcar é um pouco diferente, é mais com os três dedos exteriores, ou então com o peito do pé", prossegue o mano, sobre uma técnica que os Martins foram "aperfeiçoando desde pequenos".

Para perceber melhor a perspectiva, O JOGO ouviu também um dos maiores especialistas em livres directos na história do futebol português: António Sousa, antigo médio de FC Porto e Sporting e ex-treinador do Beira-Mar, entre outros emblemas. "O Carlos Martins bateu forte e colocado e para o lado em que estava o guarda-redes. Pareceu-me que a direcção não foi ao acaso, que ele queria colocar mesmo a bola naquele sítio. Chutou com os três dedos da parte de fora do pé, algo que por vezes eu também fazia. Era conforme as necessidades e as especificidades de cada jogada, mas também marquei muitos e bons golos daqueles", conta António Sousa.

1 comentários:

E o prémio de Melhor ~jogador em Campo vai para....



tttttttttttttt....



tambores...............






JORGE JESUS!!!!!!!!!!!!

Porque tem conseguido despoletar o que de melhor os jogadores têm para oferecer ao espectáculo do futebol!

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