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23 março 2010

Bruno Alves capitão?



Por Cruz dos Santos in A Bola

SELVAJARIA é o termo adequado ao ocorrido, quinta-feira, em torno do Sporting-Atlético Madrid (Liga Europa) e, anteontem, em torno do Benfica-FC Porto (Taça da Liga). Embora nenhum dos casos possa dissociar-se do aumento da agressividade na sociedade portuguesa, devem condenar-se as deploráveis palavras de Miguel Salema Garção antes do jogo de Alvalade e bom seria que fosse possível levar a julgamento o autor ou autores do estado de ódio a que chegaram os contactos entre portistas e benfiquistas. Nada pode justificar o que se passa, é impossível prever o que está para vir e, se por cá não se conhece solução para o problema, é aconselhável auscultar as autoridades inglesas, pois combateram e quase eliminaram o holiganismo.
Passando para dentro das quatro linhas, tivemos Olegário Benquerença no Bordéus-Olympiakos (2-1), onde esteve bem, de um modo geral, até nas expulsões. Brilhante, todavia, foi Bertino Miranda (um dos seus auxiliares no Mundial-2010) ao detectar dificílimo fora-de-jogo em lance que teria dado 1-1 aos gregos. Em Londres, justa vitória do Inter sobre o Chelsea (1-0), mas beneficiando de dois penalties não assinalados por Wolfgang Stark, árbitro alemão. Igual nacionalidade do que esteve no Sporting-Atlético Madrid (Knut Kircher), onde as falhas técnicas e disciplinares caíram para os dois lados. Caso diferente no Marselha-Benfica, cuja arbitragem do esloveno Damir Skomina pendeu para a casa, não tanto quanto o ex-futebolista José Henrique afirmou como comentador da Sport TV, mas sobretudo não assinalando dois penalties contra os franceses.

Aprimeira dessas infracções consistiu em carga pelas costas (de Taiwo sobre Ramires) quando só pode ser efectuada ombro contra ombro. Nesse capítulo técnico, pouco ou mesmo nada pode dizer-se em desabono da actuação de Jorge de Sousa no Benfica-FC Porto, face à dificuldade do jogo. Mas faltaram advertências para os dois lados (no caso de Meireles, até seria a segunda) e custa entender como pôde Bruno Alves chegar ao fim do jogo. Apesar de bom jogador, está de regresso ao passado, tudo fez para ser expulso, confirmou (com agressividade e insultos) não reunir condições para ser capitão de equipa, sobretudo num grande clube.

OPanathlon Clube de Lisboa, que há 30 anos defende os valores éticos no desporto, leva a efeito depois de amanhã, pelas 20 horas, no Ginásio Clube Português, um jantar/debate visando as novas tecnologias como meio auxiliar de arbitragem. Amavelmente convidado, lá estarei com Rui Santos, espero que justificando o interesse e a participação de Vítor Pereira e dos representantes das federações que já fazem uso de meios auxiliares de arbitragem.

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