O Benfica e o Sporting foram às compras, estão resolutos na praça da bola. À entrada para o mercado de Inverno já despenderam, cada qual, quase dez milhões de euros. O impulso aquisitivo vai ficar por aqui? Duvida-se, sobretudo para as bandas de Alvalade.
"Não há petróleo no Porto". A frase foi arremessada do Dragão, onde o actual tetracampeão nacional parece demitir-se de apetrechar os quadros da equipa, que segue num envergonhado terceiro lugar.
O que é que se estranha mais? A abundância de petróleo em Lisboa ou a falta de petróleo no Porto? Recordista de vendas a nível internacional, o FC Porto descobriu, nos últimos anos, mais petróleo do que os seus rivais em duas ou três décadas. Com vencimentos e prémios faraónicos, inclusive para a sua estrutura directiva, não será legítimo falar-se em petróleo derramado?
O Sporting, com uma atitude competitiva paupérrima na primeira metade da presente temporada, só tinha dois caminhos. Ou garantia petróleo ou tão cedo não via, tal como os seus parceiros, petróleo que o salvasse do infortúnio. Antecipou petróleo? A operação pode ser arrojada, mas sempre abasteceu a alma dos adeptos com optimismo.
E o Benfica? Arredado da Liga dos Campeões, afastado do título nacional há cinco épocas, o clube continua a investir célere na equipa de futebol. Milagre? Competência, decerto. Pode o presidente Luís Filipe Vieira não exibir mais do que um certificado do ensino básico, mas tomara a muitos economistas terem a mesma inventiva na resolução de problemas financeiros. Na Luz, garantidamente, o petróleo vai continuar a jorrar.
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