JESUS acha que os seus jogadores estão ao nível dos melhores do mundo. Por um lado é bom para o ego dos benfiquistas e para ganhar níveis de confiança; por outro é mau, quando se joga com adversários mais ou menos desconhecidos como todos os Bate Borisoves deste mundo, equipas que muito correm, mesmo quando não muito jogam. É que, nestas circunstâncias, quando os jogadores se acham mesmo entre os melhores do mundo, podem ser levados erradamente a pensar que as vitórias podem acontecer por direito consuetudinário e que não é preciso lutar e correr tanto como o adversário. Percebe-se a ideia de Jesus. Num momento em que surgem as primeiras dúvidas sobre o estofo de campeão do Benfica, ou seja, sobre a regular continuidade de uma capacidade competitiva que surpreendeu pela superioridade demonstrada, o técnico vem manifestar publicamente toda a confiança nos seus jogadores. Fica-lhe bem e, por isso, perdoa-se, naturalmente, o exagero.
O Benfica tem alguns excelentes jogadores, uns quantos bons e outros que vão compondo o ramalhete, desde que entendam como naturais as suas próprias limitações. Não chega para fazer uma das melhores equipas do mundo, apesar de ser assinalável a tentativa de Jesus. Como se viu ontem, um Benfica exibicionalmente comedido e competitivamente honesto chegou para o essencial objectivo de garantir o primeiro lugar do grupo, dispensando o último jogo com os gregos, o que lhe poderá dar muito jeito para preparar o importante jogo do campeonato com o FC Porto. Foi suficiente mas não deslumbrante.
1 comentários:
A força dos pensamentos tem um valor que acrescenta mais-valia a toda a equipa.
E não se trata de aumentar o ego, mas Sim responsabilizar e acreditar que se consegue porque se é!
Enviar um comentário
Qual a tua opinião?
Usa e abusa deste formulário para tecer as tuas ideias em defesa do GLORIOSO SLB!!