Por Octávio Ribeiro in Record
Nesta última crónica de 2009 parece ajustado atribuir alguns prémios simbólicos relativos ao ano que agora passa.
Prémio revelação. Jorge Jesus - Mostrou que o Benfica pode jogar para o título e para a baliza adversária. Montar uma equipa em torno de Aimar é uma manobra de alto risco. Até ao Natal, Jesus não se tem saído mal neste milagre que fez o argentino levantar-se e correr. Mas o campeonato só agora chega a meio.
Prémio confirmação. Jesualdo Ferreira - Prova mais uma vez que o FC Porto pode vender as maiores joias da coroa. Elas voltam a nascer nas mãos de ourives de um técnico que sabe tudo de futebol e, aos 60 anos, descobriu as maravilhas da inteligência emotiva quando se está no banco com a bola a correr. Esse viagra da tática que Queiroz ainda tateia.
Prémio mártir. Paulo Bento - Habituados à receita da omeleta sem ovos, que foi dando segundos lugares honrosos, os dirigentes do Sporting pediram mais. Tratava-se agora de fazer omeletas sem fogo. E Paulo Bento aceitou. Vê agora que até Carvalhal consegue transformar buracos financeiros em reforços. Devia ter dado um murro na mesa quando ainda tinha crédito.
Prémio elegância. Manuel Machado - Com um discurso sempre inspirado, inteligente, quase erudito, colocou o Nacional a jogar como nunca. Um enorme azar em dia de folga pô-lo às portas da morte. Logo que a sobrevivência ficou garantida foi despedido. Um vintém é sempre um vintém. E o presidente do Nacional é o quê?
Prémio coração de leão. João Pereira - Quintuplicar o vencimento é algo que tira do sério qualquer mortal. Mas era mesmo necessário fazer uma jura à maneira da Al Qaeda para garantir entrega e profissionalismo ao novo patrão?
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