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13 novembro 2009

Crónica de Sílvio Cervan


Feito num 88

Por Sílvio Cervan in A Bola

Na passada segunda feira o Benfica conseguiu a mais importante goleada desta época.
Javi García explicou a quem não percebe nada de futebol que a sua compra não foi cara.

O Benfica jogou sem Óscar Cardozo, o seu principal goleador, jogou sem Ramires, e não tinha Carlos Martins, mas mostrou que tem uma ideia de jogo consolidada e que mesmo sem alguns jogadores importantes a ideia que daquilo que o treinador quer está lá toda.

Jorge Jesus foi o principal vencedor de segunda-feira, embora nenhum adepto fique indiferente ao ver David Luiz festejar o golo, ao ver Rúben de joelhos a agradecer a Deus, ou ao ver Javi García a chorar de alegria , a verdade é que Jesus ganhou ao apostar como apostou. Quatro dias depois de os ver em Liverpool, cansados ainda ficamos nós de ver bom futebol. Já não estávamos habituados, mas estamos agradecidos.

Tenho que ser justo e dizer que detestei os últimos três minutos, uma equipa em descompensação emotiva, com dificuldade em se recolocar (quase não havia defesas em campo) sobre o terreno, e sobretudo uma incapacidade de segurar a bola um minuto seguido.

Continuo com a ideia que os primeiros 88 minutos demoraram menos a passar que os últimos três. Talvez porque os primeiros 88 minutos foram de muita qualidade.

Quem também está em fase de alterações profundas é o Sporting, com a saída de Paulo Bento já passou de sétimo para oitavo.

A morte de Robert Enke tem uma explicação inexplicável, a sua forma e as suas causas são perturbadoras para quem é benfiquista, para quem é desportista, para quem é pai.

Foi um dos grandes guarda-redes que vi com a camisola do Benfica, com o mérito de ter pertencido a uma das mais limitadas equipas. Lembro os milagres que fez, e será difícil ver a Alemanha no próximo Mundial sem nos lembrarmos que falta… Robert Enke.

1 comentários:

Concordo em quase tudo ,excepto com os últimos 3 minutos, aí chegou o momento de todos os Benfiquistas puxarem pela equipa, saí da Luz quase afónico mas valeu a pena empurramos o adversário para trás e assim ganhamos a batalha Naval de ''Vitória em Vitória até ganharmos a Guerra''

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