Prémio e castigo
Por SÍLVIO CERVAN in A Bola
FOI justo o primeiro lugar da Dinamarca no nosso grupo de apuramento. Foi uma vitória da vontade e do colectivo sobre os talentos individuais que existiam em maior numero nos seus adversários directos. Como eu torci naquele Dinamarca– Suécia.
Foi também justo o segundo lugar de Portugal porque mesmo sem jogar o que podemos e sabemos, fomos sempre melhores que Suécia e Hungria.
A sorte sueca já incomodava, um golo de ressalto no último minuto que dá uma vitoria caída do céu na Hungria, seguida de um autogolo a cinco minutos do fim contra uma selecção de Malta do mais fraco que vimos nos últimos tempos.
Joseph Blatter, que anunciou o Mundial sem Ronaldo e Messi, pode ser que fique com um sem Ibraimovich e sem Adebayor.
O play-off é assim, para Portugal, um castigo merecido e um prémio justo ao mesmo tempo. Castigo porque não se pode empatar com a Albânia em casa e ser primeiro e prémio para um seleccionador que acreditou sempre (e manteve um grupo a acreditar) mesmo quando alguns, como eu, já duvidavam.
Agora, resta ser melhor e ganhar os jogos do play-off, qualquer que seja o adversário. Ucrânia, Bósnia, República da Irlanda e Eslovénia são piores que Portugal, a jogar aquilo que deve Portugal estará na África do Sul, embora seja correcta a prudência de Carlos Queiroz.
Melhor que Malta certamente será a equipa do Monsanto com quem o Benfica joga amanhã para a Taça de Portugal. Para quem quer acabar a prova na mata de Monsanto a caminho do Jamor, parece óbvio que este adversário é um sinal para Jorge Jesus interpretar. Em Torres Novas para subir o primeiro degrau do… Jamor.
Uma época de categoria, para mim, acaba a subir as escadas do Estádio Nacional, e eu espero uma época de categoria do Benfica.
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