O 'Domínio dos Deuses' e o 'Adivinho'
Por JOSÉ MANUEL DELGADO in A Bola
NO dia em que Astérix fez 50 anos, Jorge Jesus honrou um dos títulos da obra de René Goscinny e Alberto Uderzo: «O Adivinho». Jesus previu que o Benfica-Everton ia ter muitos golos e, «por Toutatis», eis que houve uma mão cheia e todos para os encarnados. Frustrado, porém, pela marcha do marcador e pela diferença de andamento entre as equipas foi um outro título das aventuras do emblemático gaulês, «O Combate dos Chefes», tal foi a diferença entre Jorge Jesus e David Moyes, que não chegou a dar luta ao homólogo benfiquista.
Em termos de exibição, especialmente nos primeiros 15 minutos da segunda parte, o único livro de Astérix aplicável aos encarnados foi «O Domínio dos Deuses», porque, de facto, o que o Benfica fez ao Everton durante esse período específico esteve, na perspectiva dos toffees, à altura de outra das obras de Goscinny e Uderzo, «O Dia em que o Céu Caiu».
Mas além do «Grande Fosso» (outro dos livros de Astérix) existente, na noite de ontem, entre o Benfica e o Everton, algumas exibições individuais dos encarnados conseguiram sobressair do forte colectivo preparado por Jorge Jesus. Javi Garcia foi «Astérix Gladiador»; Saviola foi «A Foice de Ouro»; Di María, «Asterix e Latraviata» e Cardozo «A Rosa e o Gládio.»
Nas restantes participações portuguesas, honra ao Sporting que já faz contas aos 16 avos de final da Liga Europa. Apesar de, permanecendo no universo de Goscinny e Uderzo, «A Grande Travessia» continuar, os leões permanecem crentes em transformar esta época numa «Odisseia».
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