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18 agosto 2009

Futebol positivo maltratado


Vou abrir um precedente, e desta vez não vou colocar nem uma crónica nem fotos. Vou sim colocar um artigo que vem hoje no jornal A Bola, sobre o antijogo feito pela equipa do Marítimo no domingo passado!

Futebol positivo maltratado

Numa partida que esteve parada, na segunda parte, mais de 10 minutos, foram dados 5 minutos de compensação
O amarelo, aos 85 minutos, a Peçanha, foi mais 'prémio' do que castigo
Que nota será atribuída a Soares Dias?

Ao conceder apenas cinco minutos de tempo de compensação na segunda parte do Benfica-Marítimo, Artur Soares Dias engrossou, involuntariamente, por certo, as fileiras dos defensores do antijogo. Revista a partida e contabilizados os tempos de paragem (sem que se conte com a lentidão nos livres e reposições...) verifica-se que o árbitro do Porto não levou em linha de conta os 10 minutos em que o jogo esteve parado.
Nada como escalpelizar as situações, apresentando os tempos de interrupção de cada uma delas, para se concluir como é necessário que os árbitros estejam em estado de alerta contra o antijogo, sob pena de se tornarem aliados de um dos flagelos de que o futebol pretende livrar-se.
Apesar da pressão a que se encontrava sujeito, da preocupação em segurar um jogo que teve um final deveras escaldante, Soares Dias foi sempre demasiado passivo perante as sucessivas quebras ao ritmo de jogo, ao invés das instruções que possui e que vão no sentido de dar mais e mais minutos ao espectáculo.

Na segunda parte do jogo de domingo, na Luz, ocorreram os seguintes factos que deveriam contribuir para o cálculo, por parte do árbitro, do tempo de compensação:

a) ao minuto 47.41, Kanu lesionou-se. Entrou a equipa médica insular e a partida reatou-se ao minuto 49.19;
b) ao minuto 55.09, Baba do Marítimo lesionou-se e provocou uma interrupção de jogo até ao minuto 56.11;
c) ao minuto 59.09 João Luís lesionou-se e a partida foi reatada ao minuto 59.57;
d) ao minuto 63.34 Miguelito lesionou-se, a equipa médica do Marítimo entrou no relvado, de onde saiu ao minuto 64.40;
e) ao minuto 66.05 Peçanha lesionou-se, a equipa médica verde-rubra entrou em campo e o jogo recomeçou ao minuto 67.50;
f) ao minuto 73.50 foi assinalada uma grande penalidade contra o Marítimo que só foi executada ao minuto 74.47;
g) durante a segunda parte verificaram-se cinco substituições, tendo os árbitros instruções para concederem 30 segundos de compensação por cada uma...

CONTAS FEITAS

Se somarmos o tempo que médico e massagista do Marítimo estiveram dentro do campo (4m, 49s), ao tempo em que jogadores insulares estiveram no chão, interrompendo a partida, sem entrada da equipa médica (2 m), ao tempo que levou a executar a grande penalidade (1 m) e ao tempo médio das cinco substituições (2m, 30s), chegamos a 10 minutos e 19 segundos de paragem absoluta do jogo, sem entrar, sequer, em linha de conta com todas as demoras - a que os árbitros devem atender - na marcação de faltas, pontapés-de-baliza e lançamentos de linha lateral.
Ora, o que aconteceu foi que o árbitro Soares Dias, inadvertidamente, por certo, acabou por colocar-se contra o espectáculo e o futebol positivo, premiando o antijogo e as paragens, ao conceder cinco minutos de tempo de compensação, quando, como se viu, o jogo esteve interrompido mais do dobro deste tempo.

O 'AMARELO' A PEÇANHA

Grave, também, por ser ao arrepio das instruções que os árbitros receberam foi a actuação de Soares Dias relativamente a Peçanha. O juiz do Porto começou a avisar o keeper maritimista aos 15 minutos e em vez de se manter atento e pressionante, impedindo que este perdesse tempo, limitou-se a fazer de conta até que, à antiga portuguesa, acabou não por punir, mas por premiar o guarda-redes insular com um cartão amarelo aos 85 minutos!
É verdade que os árbitros não são culpados das insuficiências dos clubes, das tácticas de ferrolho ou do antijogo sistemático, porque não são eles quem implementa esses métodos. Porém, dentro das suas atribuições não devem 'tornar fácil a vida' a quem pouco faz pelo futebol.
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Estatistica do jogo (aqui)

Tempo útil de jogo:
1ª Parte - 21 min
2ª Parte - 26 min

Posse de Bola:
SLB 70%
Maritimo 30%

Paragens de jogo: 50 min


1 comentários:

o cartão amarelo a Peçanha se tivesse sido no fim da primeira parte tinha obrigado o GR a despachar-se no resto do jogo. assim, amarelo aos 85 min foi um prémio porque o jogo ficou parado mais meio minuto...

se o árbitro não ia com a lição estudada é incompetente.

porque para além de compactuar com o anti jogo ainda não mandou repetir duas penalidades (uma por Alonso parar, e outra por violação da área)

e a cereja no topo do bolo foi não ter apitado no penalti da mão do jogador do Marítimo já no tempo de compensação.

mas tudo isto é o normal nos jogos do Benfica!

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