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17 julho 2009

Crónicas


Saviola de encantar

Por Luís Pena Viegas in O Jogo

Antes do início de cada época, o desejo dos benfiquistas surge em tom exclamativo, esperançado, motivado, por norma ao ritmo de reforços sonantes: "Este ano é que é!" Não tem sido, é um facto, a expectativa tem invariavelmente acabado em desilusão, mas este Benfica 2009/10 continua a prometer, embora ontem mais pelo resultado:
vitória por 2-1 sobre os espanhóis do Atlético de Bilbau a garantir-lhe a presença, amanhã, na final do Torneio do Guadiana. Já a exibição foi mediana, não foi tão consistente como a do jogo anterior, frente ao Shakhtar, mas, se é cedo para euforia, também é cedo para desconfiar quando nem tudo sai como se quer. E, desta vez, a equipa orientada por Jorge Jesus, que ainda não perdeu nenhum particular na pré-época, mostrou uma nova faceta: a capacidade, física e mental para dar a volta a uma situação de desvantagem. Conseguiu-o graças à inspiração de um jogador que promete cada vez mais: Javier Saviola. O avançado argentino ex-Real Madrid apontou os dois golos das águias, em lances em que aliou classe e eficácia, mas nem sequer se esgotou por aí, fazendo até de criativo, apoiando-se para tal na qualidade técnica e na velocidade de execução que há anos o distinguem como um futebolista de eleição.

Encontrando após o intervalo as linhas de passe e construção de jogo que o posicionamento adversário lhe retirara, e disfarçando também as fragilidades nas laterais, o Benfica mandou na segunda parte. É certo que bem pode agradecer o empate ao desvario do guarda-redes Iraizoz, que, após livre de Fábio Coentrão, saiu à toa da baliza e viu Saviola marcar de cabeça... sem tirar os pés no chão, mas, depois, a formação da Luz justificaria a vitória. Que chegou na sequência de outro lance de bola parada, em que os protagonistas se repetiram: Fábio Coentrão levantou, agora num pontapé de canto, para desvio certeiro de Saviola, de pé direito. Já com Nuno Gomes a 10, o Benfica não só segurou a vantagem como ameaçou dilatá-la. Não conseguiu, mas a ideia ficou: o Benfica dá passos seguros, apesar de, como afirmou Jorge Jesus, ainda se encontrar a quilómetros daquilo que o técnico pretende. Compreende-se. Está gente importante de fora, também (ainda) faltam peças para lugares vitais. Num deles, trinco, Jesus colocou de início Rúben Amorim, depois de até aqui ter optado por Yebda. Tentar aproveitar quem já está no plantel antes de recorrer ao mercado, é esta a ideia dos encarnados...

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