Amorim é o mais completo
Por Sérgio André in O Jogo
Jorge Jesus está a tentar encontrar a melhor solução para o meio-campo defensivo e tem testado várias hipóteses nos treinos. No arranque do estágio em Meyrin, o treinador experimentou Rúben Amorim no vértice mais recuado do losango, a chamada posição "6" - conhece o seu desempenho dos tempos do Beleneneses -, na qual concorrem também Yebda e Fellipe Bastos.
Mas qual destes jogadores pode dar maior equilíbrio à equipa? Que vantagens terá Jorge Jesus ao optar por determinado elemento? O que ganha a equipa com a presença de cada um deles? Este foi o desafio lançado por O Jogo a António Simões, antiga glória e dirigente do clube da Luz, que começou por afirmar que uma decisão desta natureza terá "sempre a ver com o cariz da partida e com "a interpretação" que o treinador, no caso Jorge Jesus, faz dela. Se pretende "um elemento mais ou menos defensivo" .
"O que eu quero dizer com isto é que, por exemplo, o Rúben Amorim é um jogador que desempenha a dupla função '6' e '8'. Ou seja, é capaz de dar consistência defensiva e organizar. E, quando digo organizar, refiro-me ao facto de ser o primeiro elemento da equipa a organizar o jogo ofensivamente. O seu primeiro toque torna-se decisivo. O Benfica ganha um organizador muito cedo, ainda no seu meio-campo", explicou o antigo dirigente, colocando no lado oposto Yebda.
"É um jogador com características totalmente diferentes. É mais defensivo. Há 10 anos, não tenho dúvidas de que qualquer treinador o escolheria, em qualquer circunstância para actuar nessa posição. O jogo evoluiu e evoluíram também os jogadores. É um elemento com características para determinadas partidas. Jogos no Dragão? Por exemplo. Mas, volto a dizer que a sua utilização terá sempre a ver com a interpretação que o treinador fizer do próprio jogo e das necessidades da equipa. Mas é claramente muito mais defensivo do que Rúben Amorim. É um '6'", comentou Simões.
Já Fellipe Bastos, defende, está "entre Rúben Amorim e Yebda". "Ainda não consegue desempenhar a dupla função como se verifica com Rúben Amorim. Aparece muito bem na zona de finalização e remata bem à baliza. Entendo que está em fase embrionária um '8'. Temos de esperar mais algum tempo porque é ainda muito jovem", acrescentou Simões.
Sem querer dizer claramente, porque essa é uma área do treinador e da interpretação que este possa fazer do jogo, é perceptível que para António Simões, Rúben Amorim é o jogador que melhor preenche o lugar por causa da sua multifuncionalidade. Ou seja, não se limita a defender ou a atacar, desempenha ambas as funções com a mesma intensidade.
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1 comentários:
Muitas boas dores de cabeça este ano para o treinador!!! :)
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