Crónicas de João Malheiro, in Destak
Foi no magistério portista de Artur Jorge que o conceito ganhou solidez. Uma equipa constrói-se de trás para a frente e jamais ao contrário. Quanto vale um grande ponta-de-lança? Muito, muito mesmo. Quanto valem extremos desequilibrantes? Muito, muito mesmo. Quanto valem médios volantes? Muito, muito mesmo. Quanto vale uma eficaz estrutura defensiva e um grande guarda-redes? Muito, tantas vezes muito mais do que tudo o resto.
As retaguardas não ganham jogos? Às vezes até ganham, mas, sobretudo, impedem derrotas ou empates embaraçosos. A serenidade, a confiança, a competência de uma equipa descobre-se logo pelo compartimento mais recuado, descobre-se logo pelo responsável pela defesa das redes. Durante anos, o meu pai falou-me no João Azevedo, magnífico guardião do Sporting. Também do Frederico Barrigana, com quem ainda tive o privilégio de manter uma sólida e bonita amizade. Do Carlos Gomes, com quem também me relacionei, fala-me amiúde o Eusébio, reputando-o acima de todos os outros.
E que dizer do Bento ou do Damas, mais recentemente? E, depois, do Vítor Baía? E o que seria do Benfica e do Sporting, em circunstâncias competitivas melindrosas, sem Michel Preud’Homme e Peter Schmeichel, dois dos melhores intérpretes de sempre no talento de proteger as malhas? A traseira de um colectivo é, tantas vezes, a sua dianteira emocional.
Este fim-de-semana, jogou-se um estimulante clássico na Luz. O Benfica está bem? Muito, muito bem. É mesmo a única equipa europeia, às portas do Natal, sem uma derrota sequer. O Sporting está bem? Muito, muito bem. É mesmo o caso quase singular de uma equipa em construção já… construída. O Benfica ganhou o despique? E se em vez de Artur tivesse Roberto entre os postes?
Foi no magistério portista de Artur Jorge que o conceito ganhou solidez. Uma equipa constrói-se de trás para a frente e jamais ao contrário. Quanto vale um grande ponta-de-lança? Muito, muito mesmo. Quanto valem extremos desequilibrantes? Muito, muito mesmo. Quanto valem médios volantes? Muito, muito mesmo. Quanto vale uma eficaz estrutura defensiva e um grande guarda-redes? Muito, tantas vezes muito mais do que tudo o resto.
As retaguardas não ganham jogos? Às vezes até ganham, mas, sobretudo, impedem derrotas ou empates embaraçosos. A serenidade, a confiança, a competência de uma equipa descobre-se logo pelo compartimento mais recuado, descobre-se logo pelo responsável pela defesa das redes. Durante anos, o meu pai falou-me no João Azevedo, magnífico guardião do Sporting. Também do Frederico Barrigana, com quem ainda tive o privilégio de manter uma sólida e bonita amizade. Do Carlos Gomes, com quem também me relacionei, fala-me amiúde o Eusébio, reputando-o acima de todos os outros.
E que dizer do Bento ou do Damas, mais recentemente? E, depois, do Vítor Baía? E o que seria do Benfica e do Sporting, em circunstâncias competitivas melindrosas, sem Michel Preud’Homme e Peter Schmeichel, dois dos melhores intérpretes de sempre no talento de proteger as malhas? A traseira de um colectivo é, tantas vezes, a sua dianteira emocional.
Este fim-de-semana, jogou-se um estimulante clássico na Luz. O Benfica está bem? Muito, muito bem. É mesmo a única equipa europeia, às portas do Natal, sem uma derrota sequer. O Sporting está bem? Muito, muito bem. É mesmo o caso quase singular de uma equipa em construção já… construída. O Benfica ganhou o despique? E se em vez de Artur tivesse Roberto entre os postes?
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