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19 março 2010

Gestão à Porto II

Por Miguel Góis in Record



Muita gente terá estranhado a notícia segundo a qual o FC Porto se prepara para vender Bruno Alves no final da época. Trata-se, como é óbvio, de gente incapaz de captar a fina ironia de Pinto da Costa, nomeadamente quando, num discurso proferido na casa do FC Porto em Espinho a 11 de janeiro deste ano, afirmou: "E fico feliz por saber que havemos de ter Bruno Alves por muito tempo." Só por curiosidade, foi nessa mesma noite que Pinto da Costa anunciou ainda, referindo-se também a Bruno Alves, que "quando acabar a sua carreira, tenho a certeza de que ficará para sempre ligado ao FC Porto". Esta é, aliás, a diferença fundamental entre Bruno Alves e Fucile: o primeiro vai ficar sempre ligado ao FC Porto, o segundo ficará sempre ligado ao Arsenal-FC Porto.

Ainda assim, o meu coração está dividido entre essas declarações e as que Pinto da Costa produziu a 16 de dezembro de 2009, antes da contratação de Ruben Micael e da tentativa de contratação de Kléber: "É o rigor desportivo que nos permite neste momento estar descansados e não precisarmos de ir ao mercado para retocar uma equipa que foi pensada corretamente para toda esta época." Destaque-se o rigor com que, na altura, se falou em "rigor desportivo".

Mas Pinto da Costa estava verdadeiramente imparável e, alguns dias depois, anunciou uma contratação que, essa sim, não poderia ser abortada: "Tomás Costa é reforço de inverno." Ainda hoje, em março, os adeptos do FC Porto se perguntam como foi possível comprar um jogador medíocre duas vezes seguidas.

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