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18 dezembro 2009

O senhor e o mister



Por Jacinto Lucas Pires in JN

É verdade que quem quer ser campeão tem de ser regular e é verdade, como diz Miguel Sousa Tavares, que “as grandes equipas são as dos grandes jogos”. É verdade que a pressão aperta especialmente o Benfica (o clube que faz vender mais jornais em Portugal) e é verdade, como lembrou Rui Costa, que só se ganha no finzinho.
É verdade que o galo em Olhão foi triplo, pois perdemos dois pontos, perdemos a oportunidade de passar o Braga e perdemos Ramires, Coentrão e Di María para o jogo com o F. C. Porto, e é verdade que os “clássicos” são sempre casos à parte.
Este que aí vem vai ser um tremendo de um jogo-de-caricas filosófico entre Jesus e Jesualdo. Ou muito me engano ou serão eles os protagonistas da grande partida desta jornada. Dois estilos muito, muitíssimo diferentes, quase opostos. Jesualdo é professoral e contido, Jesus é estudioso e desbocado. Jesualdo é introvertido e zen, Jesus é extravagante e rock. Numa frase: Jesualdo é um senhor e Jesus é um mister. Digo “senhor” e “mister” mas sem mal, claro, amigos. Quero apenas sublinhar que são duas figuras de universos não coincidentes, cromos de diferentes cadernetas.
Mesmo nos pequenos detalhes, nos modos de comunicação. (E, não, não vou falar das fantasias gramaticais do treinador do Benfica.) Enquanto Jesualdo aproveita entrevistas e conferências de imprensa para passar mensagens para os jogadores, Jesus (é uma suposição, mas quase que juro) tem um discurso aos microfones – palavras para adeptos e adversários – e outra conversa mais dura entre as quatro paredes do balneário. Espero bem que assim seja, que aquele paleio de “parabéns” depois do empate com o Olhanense não lembra o caneco. O Glorioso não pode estar nisto para “conquistar empates”...
Mas, como ia dizendo – sim, aposto que a partida com o FCP vai ser uma coisa mental. Uma espécie de Tetris ao contrário. Estão a ver, aquele jogo de computador em que temos de encaixar as peças umas nas outras? No relvado da Luz vai ganhar quem conseguir “desencaixar” melhor. E, para isso, pode ser que o novo meio-campo do Benfica até ajude. O famoso efeito surpresa. Não sei, experimentemos com os gregos de Atenas primeiro. Não foi com eles que começou tudo?

1 comentários:

Prefiro o nosso GRANDE JESUS rock, extravagante, que esse juju escova de dentes professoral,estudioso,zen e contido ( so quando não fala do GRANDE BENFICA porque la vomita todo o veneno que tem depois que é treinador do crac )e o gajo pensa (e os jornaleiros teem dado uma grande ajuda)que é um bom treinador mas quem não é bom treinador no crac tenho a certeza que mesmo o carvalhal e o jorge costa seriam a jogarem sempre com equipas de 15 contra os outros que jogam com 11

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