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10 novembro 2009

Crónica de João Malheiro


Jesus, Benfica...

Por João Malheiro in Destak.pt

O País desportivo partiu-se em dois. No Benfica e no não Benfica. No Benfica de Jesus e no Benfica do ai-jesus.

O Benfica de Jesus é a medida actual da bola doméstica. O Benfica do ai-jesus é a antítese. E por que é que é? O Benfica de Jesus tem sido diferente? Diferente e, provadamente, melhor. Até lancinantemente melhor.

O Benfica venceu o Campeonato de 2004/05, sob a tutela de Trapattoni? Foi melhor, mas não tão melhor quanto isso. O Benfica venceu, nas duas últimas décadas, outros campeonatos? Foi melhor, mas não tão melhor quanto isso. Até quando o Benfica era muito melhor, esse Benfica de Vítor Paneira, de Rui Costa, de Paulo Sousa, de João Vieira Pinto, de Paulo Futre, esse Benfica não venceu, talvez que até o não tenham deixado vencer.

Este Benfica, o Benfica de Jesus, lembra outro Benfica, o Benfica de Eriksson, bicampeão em 81/82 e 82/83? Esse Benfica foi melhor, mas muito melhor que a concorrência. Este Benfica remete para esse Benfica. Um Benfica melhor acicata a porfia. Um Benfica dinâmico assusta a contradita. Um Benfica adormecido, um Benfica murcho, um Benfica sem o glorioso hábito da vitória era um Benfica apenas bicado pela sua incomensurável grandeza histórica. Um Benfica cor-rigido, um Benfica impositivo, um Benfica com o glorioso hábito da vitória é um Benfica sempre bicado pela sua incomensurável grandeza competitiva.
Este Benfica é mesmo melhor que os antagonistas? Este Benfica tem sido, até agora, melhor que os antagonistas. Se as coisas continuarem assim, teremos o Benfica de Jesus versus o Benfica do ai-jesus.

Vence o Jesus ou o ai-jesus? Os próximos tempos, nada cristãmente, só podem aguçar os ímpetos. Haverá ainda mais Jesus e mais ai-jesus. Se Jesus ganhar vira, ele sim, o ai-jesus da catedral vermelha. Que, nesse caso, quererá dizer o predilecto, o mais querido do povo. E vira solenemente.

1 comentários:

(BLOG DO MANUEL) Está óptimo o artigo. Apenas uma chamada de atenção, no título do post está Rui Tovar e não João Malheiro.

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