Pré época
Por José António Saraiva in Record
"A pré-época não interessa" - disse Jesualdo Ferreira, desvalorizando os resultados conseguidos pelo Benfica. E objetivamente tem razão: na pré-época não se ganham pontos. Só que nem tudo na vida é traduzível em pontos. E, goste-se ou não, a pré-época é muitíssimo importante para os clubes.
Primeiro, porque as vitórias motivam as equipas, dão-lhes confiança e galvanizam os adeptos; inversamente, as derrotas criam estados de espírito negativos. Segundo, do ponto de vista internacional os bons resultados em torneios contribuem para o prestígio dos clubes e para subir os cachets.
Além disso, a pré-época dá muitas indicações sobre a dinâmica das equipas. E, a este respeito, ninguém duvida de que o Benfica está hoje mais forte do que há um ano. Num dos jogos desta pré-época observei uma coisa interessante. Jesus fez alinhar nas duas partes duas equipas quase completamente diferentes - e o rendimento foi praticamente o mesmo. O que prova que o mais importante numa equipa não são os jogadores: é a organização, a tática, a dinâmica de jogo, o modo como se controla o adversário, a alegria, a confiança e motivação dos jogadores. Ora, tudo isto passa em grande medida pelo treinador. No limite, duas equipas treinadas do mesmo modo pela mesma pessoa podem ter rendimentos semelhantes, embora os jogadores sejam outros.
É verdade que na pré-época não se somam pontos, como disse Jesualdo. Mas uma coisa é certa: se o Benfica tivesse perdido os desafios que ganhou, o ambiente na Luz não seria hoje o mesmo, as dissidências entre os adeptos já teriam começado, as intrigas também - e isso estaria a afetar negativamente o rendimento da equipa.
Primeiro, porque as vitórias motivam as equipas, dão-lhes confiança e galvanizam os adeptos; inversamente, as derrotas criam estados de espírito negativos. Segundo, do ponto de vista internacional os bons resultados em torneios contribuem para o prestígio dos clubes e para subir os cachets.
Além disso, a pré-época dá muitas indicações sobre a dinâmica das equipas. E, a este respeito, ninguém duvida de que o Benfica está hoje mais forte do que há um ano. Num dos jogos desta pré-época observei uma coisa interessante. Jesus fez alinhar nas duas partes duas equipas quase completamente diferentes - e o rendimento foi praticamente o mesmo. O que prova que o mais importante numa equipa não são os jogadores: é a organização, a tática, a dinâmica de jogo, o modo como se controla o adversário, a alegria, a confiança e motivação dos jogadores. Ora, tudo isto passa em grande medida pelo treinador. No limite, duas equipas treinadas do mesmo modo pela mesma pessoa podem ter rendimentos semelhantes, embora os jogadores sejam outros.
É verdade que na pré-época não se somam pontos, como disse Jesualdo. Mas uma coisa é certa: se o Benfica tivesse perdido os desafios que ganhou, o ambiente na Luz não seria hoje o mesmo, as dissidências entre os adeptos já teriam começado, as intrigas também - e isso estaria a afetar negativamente o rendimento da equipa.
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