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26 maio 2012

O inimigo e o rival

António Pedro Vasconcelos, in Record

1. Pinto da Costa anda tão aliviado com a vitória num campeonato em que o seu clube foi despudoradamente ajudado dentro e fora das quatro linhas (o árbitro principal está dentro do campo, mas os auxiliares estão fora), e tão abatido com a falta de entusiasmo que a equipa e o treinador suscitam nos adeptos, que se sente obrigado a inventar todas as semanas uma nova facécia, um insulto soez dirigido ao clube da capital que, de há três anos para cá, já não o deixa dormir descansado.
Com a aura de impunidade de que se rodeou, PC voltou à carga, desta vez para fazer um trocadilho com o famoso adágio popular que diz que “vozes de burro não chegam ao céu”, assegurando que “vozes de burro não chegam à UEFA”. O chefe do FCP referia-se ao facto de Pedro Proença, árbitro que ele venera e protege (se há uma qualidade que não se pode negar-lhe é ser reconhecido com os amigos), ter sido nomeado para arbitrar a final da Champions, o que provaria o infundado das acusações de parcialidade sempre que este árbitro internacional apita jogos do Benfica.
Este dichote merece reflexão. Que “vozes de burro não chegam ao céu” sabemos há muito, desde que PC prometeu o campeonato de 2009/10 ao seu amigo Pedroto e Deus não lhe deu ouvidos. Também sabemos as vozes que o país inteiro ouviu nas escutas do Apito Dourado não chegaram onde deviam. Mas a afirmação de PC deve-lhe ser devolvida: o que leva um árbitro internacional a fazer arbitragens tão descaradamente tendenciosas sempre que apita jogos do Benfica?
2. O que mais pode acontecer ao Sporting? Depois do caso Pereira Cristóvão, que ainda ensombra a direção, depois da desastrosa contratação de Domingos (o roupeiro Paulinho vem agora declarar que nunca mais lhe apertaria a mão), Sá Pinto acabou por revelar as suas limitações como treinador: na tática, na motivação, na histeria com que viveu o jogo, na forma como descartou responsabilidades no final. A perda da Taça foi um golpe fatal num clube histórico que vive tempos difíceis. A venda do lateral-direito da Seleção Nacional a preço de saldo não será um triste sinal do descalabro?

2 comentários:

Mas se vozes de burro não chegam à UEFA, alguém me sabe explicar como é que o Pedro Proença consegui apitar a final da Champions. Pelos vistos as vozes de alguns burros chegam bem longe. O homem que se vende recebe sempre mais do que vale, é o caso do Pedro Proença, que pelos muitos serviços prestados ao FCP, recebeu um bónus, e que bónus, já que 5 mil euros não é pouco, foi o que ele ganhou a apitar a final da Champions. As escutas do Apito Dourado não chegaram onde deviam, porque normalmente em Portugal os corruptos trabalham bem, e como tal trataram de arranjar maneira de que as escutas fossem esquecidas, em alguns lugares, e nos mais importantes por sinal, nos tribunais chegaram ao ponto de dizerem que não serviam como provas, não sei como isso é possível, se para bom entendedor meia palavra basta, no que toca às escutas, uma letra serviria para se fazer a justiça, só não serviram como prova porque não quiseram.

e se fosses chupar umas pissas seu porco?

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